Aluna cita constrangimento após ter que ficar nua durante revista em colégio militar

Mais uma aluna falou do constrangimento de ter que ficar nua durante uma revista no Colégio Militar João Augusto Perillo, na cidade de Goiás. A adolescente contou que foi obrigada a tirar toda a roupa e desabafou sobre a situação, ocorrida dentro de um banheiro da escola.
“A policial me mandou tirar minha blusa, aí depois pediu pra eu tirar o meu sutiã, pediu pra mim abaixar minha calça e retirar meu tênis. Uma situação de muito desconforto. Ficar pelada na frente de um adulto que você não conhece”, disse.
A revista aconteceu na sexta-feira (18) e teria ocorrido para verificar se eles estavam com drogas após uma denúncia de que estudantes estariam envolvidos com tráfico.
O Comando Geral da PM informou que afastou o diretor e outros dois policiais que trabalham no colégio. Determinou ainda que o caso seja investigado.
A aluna que denunciou o caso já havia dito que tinha se sentido “invadida” com a situação.
“Tinha uma policial no banheiro feminino e um policial no masculino. A gente tinha que tirar a roupa, abaixar cinco vezes. Eu mesmo sou uma das alunas que não quer ir para a escola pela vergonha que eu passei. Me senti invadida”.
Alguns pais estão inconformados com a revista.
“Se coloca uma criança, nua, despida, na presença de adulto, sem a presença de pai ou responsável? Isso é violação, é abuso de poder”, afirma um deles
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) também se posicionou contra a revista. A presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente, Bárbara Cruvinel, disse que a atitude põe em cheque a função do estado de proteger os menores.
“O estado quando tem uma conduta evasiva, submetendo as crianças a uma situação vexatória e desrespeitosa como essa, ele passa de garantidor a violador de direitos de criança e adolescente, o que é inadmissível”, afirma.
Já o juiz Maurício Porfírio Rosa, que trabalhou em casos envolvendo crianças e adolescentes também sustenta que a atitude foi incorreta.
“O que nós poderíamos ter ali são outras situações, de observação, de inteligência, de acompanhamento, e não essa violência ética e imoral”. destaca.


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