Bolsonaro participa da formatura de cadetes da Aman

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O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado (5), em Resende, no Rio de Janeiro, da formatura de 447 cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

A cerimônia foi transmitida pela TV BrasilGov

Em discurso, Bolsonaro relembrou a própria formação na academia e exaltou o papel dos militares na garantia da soberania brasileira. “Me orgulho de ser o primeiro presidente da República eleito por voto popular que passou por essa Academia Militar das Agulhas Negras, a nossa eterna casa”, disse.

“A emoção que vocês sentem hoje é exatamente igual a minha já há 43 anos. O nosso peito quase não suporta a felicidade da formação e do último dia. Foram longos quatro anos em que vocês superaram obstáculos os mais variados possíveis, e isso é uma prova de que vocês podem, além até da carreira militar, conseguir os objetivos que assim desejarem”, afirmou o presidente.

Bolsonaro ressaltou a importância da defesa da soberania nacional e da liberdade. “Todos sabemos o papel do militar, além daquele garantido e definido na nossa Constituição, e temos uma preocupação muito maior, que é a nossa soberania e garantir a nossa liberdade, tão ameaçada nos últimos tempos.”

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Ele disse que “o Brasil é um só” e acrescentou: “nós respeitamos a Constituição e temos a liberdade como nosso bem maior. Isso é mais que um compromisso, é o dever de qualquer soldado para com a sua pátria.”

A Academia Militar das Agulhas Negras forma oficiais da linha bélica do Exército. Para ingressar, é necessário passar no concurso público para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP). Lá, os aprovados cursam o primeiro ano e, em seguida, são promovidos a cadete e transferidos para a cidade de Resende, para mais quatro anos de curso.

Este é o segundo ano em que Bolsonaro participa, como presidente da República, da cerimônia de formatura dos militares. O presidente retorna nesta tarde a Brasília.

Edição: Nádia Franco

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POLÍTICA NACIONAL

Câmara aprova regime de urgência para projeto que limita multas e elimina penalidades do Fisco

“A redução de penalidades desproporcionais pode beneficiar tanto o governo quanto o setor produtivo”, diz especialista.

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Câmara aprova regime de urgência para projeto que limita multas e elimina penalidades do Fisco.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência para a tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 124/2022, que propõe alterar as regras de atuação do Fisco com o objetivo de solucionar conflitos tributários antes que sejam judicializados. Entre os principais pontos do texto estão a limitação das multas tributárias e a eliminação de penalidades em casos de confissão espontânea de débitos.

Para Marcelo Costa Censoni Filho, advogado especialista em Direito Tributário, a proposta reflete uma aplicação prática do princípio constitucional do não-confisco, previsto no art. 150, IV, da Constituição Federal. “Multas desproporcionais, que ultrapassam os limites da razoabilidade, comprometem o patrimônio do contribuinte de forma excessiva. A fixação de limites protege o cidadão de arbitrariedades e assegura que o sistema tributário opere dentro dos parâmetros constitucionais”, explica.

Marcelo Costa Censoni Filho é advogado especialista em Direito Tributário. Foto: Divulgação

Segundo o advogado, medidas como a eliminação de penalidades em casos de confissão espontânea também reforçam a segurança jurídica, reduzindo a possibilidade de judicialização de conflitos e promovendo maior previsibilidade para os contribuintes. “Essa abordagem incentiva a conformidade tributária, criando um ambiente mais equilibrado entre contribuintes e o Fisco”, complementa.

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Embora a proposta represente um avanço, Marcelo Censoni avalia que as mudanças não são suficientes para transformar, por si só, a relação entre contribuintes e Fisco em algo mais colaborativo. “A construção de uma interação equilibrada exige ajustes legislativos mais amplos, além de iniciativas para fortalecer a segurança jurídica e reduzir a complexidade tributária”, destaca.

O PLP 124/2022 também prevê a introdução de mecanismos como arbitragem, mediação e transação tributária para a solução de disputas. Essas ferramentas, segundo o especialista, têm potencial de reduzir significativamente o volume de processos tributários no Judiciário, desde que devidamente regulamentadas e implementadas com imparcialidade. “A arbitragem, por exemplo, pode solucionar disputas em até 12 meses, um prazo bem menor do que o tradicional trâmite judicial”, afirma.

Outro aspecto relevante abordado no projeto é o impacto econômico das novas regras de multa. De acordo com Marcelo Censoni, a redução de penalidades desproporcionais pode beneficiar tanto o governo quanto o setor produtivo. “Ao simplificar procedimentos administrativos e reduzir litígios, o governo otimiza a arrecadação tributária e economiza recursos. Para as empresas, a diminuição do peso financeiro das multas traz maior previsibilidade e incentiva o planejamento econômico”, analisa.

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O especialista reforça, contudo, que é essencial observar os princípios constitucionais de razoabilidade e proporcionalidade para evitar impactos negativos na competitividade empresarial. “Um sistema tributário justo e eficiente precisa alinhar os interesses do Estado e do setor produtivo de forma sustentável”, conclui.

O texto do PLP 124/2022 agora segue para análise final, com a expectativa de que as medidas tragam maior equidade e eficiência ao sistema tributário brasileiro.

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