Política Nacional
CAE aprova regulamentação da profissão de quiropraxista

Em sua primeira reunião deliberativa do ano, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (11) um projeto de lei que trata do exercício da profissão de quiropraxista, profissional de saúde que atua no tratamento e prevenção de distúrbios músculo-esqueléticos, principalmente da coluna vertebral. Com uma série de movimentos com as mãos, o quiropraxista busca restaurar o alinhamento correto da coluna e outros locais do corpo.
O PL 2.850/2021, da ex-senadora Kátia Abreu (TO), recebeu parecer favorável do senador Irajá (PSD-TO), que apresentou emendas de redação. O relatório foi lido na comissão nesta terça-feira pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE). Agora a proposta segue para decisão final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
De acordo com o projeto, entre as competências de quiropraxistas estão avaliar, planejar e executar o tratamento quiroprático por meio da aplicação de procedimentos específicos da quiropraxia e terapias complementares. Podem exercer a profissão o portador de diploma de bacharelado em quiropraxia, conferido por instituição de ensino superior devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação; e os profissionais que, até a promulgação da lei, tenham comprovadamente exercido a atividade por pelo menos dez anos e que sejam aprovados em exames de proficiência, nos termos da regulamentação do órgão responsável pela fiscalização da profissão.
A proposta prevê que a profissão será supervisionada pelos Conselhos Federal e Regionais de quiropraxia. Será necessária inscrição no respectivo Conselho Regional. O Conselho Federal editará Código de Ética da profissão.
“Trata-se de medida que confere amparo legal à atuação deste setor de serviços de saúde, resguardando os profissionais atuantes na área da quiropraxia e fornecendo maiores garantias para os pacientes e usuários de tais serviços. Sob perspectiva econômica, a segurança trazida pelo projeto de lei — em termos de formação, qualificação e fiscalização profissional — é capaz de reduzir assimetrias de informação e alavancar os serviços de quiropraxia perante o público geral”, disse o relator.
A senadora Leila Barros (PDT-DF) e os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR) defenderam a proposta e compartilharam experiências próprias com o trabalho desenvolvido por esses profissionais.
— Fui atleta muitos anos e me sinto confortável para falar. A quiropraxia cuida muito do alinhamento biomecânico do corpo, então trata muito dos cuidados articulares. Geralmente um quiropraxista é um fisioterapeuta, tem curso superior, então são profissionais que se qualificam para exercer essa profissão — afirmou Leila.
Audiência pública
A CAE aprovou ainda requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS) para audiência pública sobre o PL 1.565/2023, que determina que as empresas de aplicativo que ofereçam o serviço de transporte de passageiros instalem equipamentos de monitoramento nos veículos de seus colaboradores.
O debate abrangerá ainda o PL 974/2021, que trata das garantias dos direitos trabalhistas aos motoristas de aplicativos; e o PL 1.598/2023, que impõe responsabilidade solidária às empresas de aplicativos em caso de danos causados durante o serviço.
“Propomos a realização de audiência pública para instruirmos os três projetos, haja vista que tratam de assuntos correlatos”, afirmou Paim, que tem a relatoria das três proposições.
A reunião foi conduzida pelo presidente da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado


POLÍTICA NACIONAL
Bancada feminina e ministro defendem prioridade para a saúde da mulher no SUS

A bancada feminina na Câmara dos Deputados entregou ao novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sugestões de projetos e medidas para fortalecer o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro ocorreu na quarta-feira (12) na Câmara e marcou, segundo o governo, o compromisso de priorizar a saúde das mulheres.
Na reunião, Padilha enfatizou a importância de garantir um cuidado ainda mais amplo a todas as mulheres. “Não dá para falar de saúde sem falar das mulheres, sem envolvê-las no enfrentamento dos problemas do setor”, disse o ministro. “As mulheres são maioria da população e as que mais usam o SUS, seja por conta própria ou porque acompanham seus filhos, pais e familiares. Além disso, a grande maioria das trabalhadoras da área da saúde são mulheres”, acrescentou.
Coordenadora-geral da Secretaria da Mulher da Câmara, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) reforçou a importância da parceria para avançar em projetos fundamentais. “São situações que já vínhamos discutindo, como a questão das doulas, a violência obstétrica e a falta de pediatras nos hospitais. É importante que o governo possa incorporar no seu programa de governo, de políticas públicas”, declarou Benedita.
A 3ª coordenadora-adjunta da Secretaria da Mulher, deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), também listou projetos de interesse das mulheres que espera ver aprovados.
“Alguns deles tratam da saúde mental, seja aquela que é deteriorada em função das questões laborais, mas sobretudo da sobrecarga da maternidade, da dupla jornada”, destacou Sâmia. “Outro projeto diz respeito à proteção dos direitos das gestantes, e isso passa pela regulamentação da profissão de doula. E muitos que dizem respeito ao diagnóstico e à melhoria do acesso ao tratamento de câncer, alguns específicos da população feminina.”
Ao ouvir as parlamentares, Alexandre Padilha afirmou que, do encontrou, saiu um casamento entre o Ministério da Saúde e a bancada das mulheres. “Vou me reunir com a Liderança do Governo na Câmara para avaliar a possibilidade de priorizar esses projetos. Vamos fazer de março um mês extremamente produtivo para a saúde integral das mulheres no Congresso Nacional”, destacou.
Entre outros pontos, o ministro da Saúde reforçou ainda a importância de reduzir o tempo de espera para exames e tratamentos, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente para a população feminina. “Vamos consolidar o Brasil como a maior rede pública de prevenção diagnóstica de câncer do mundo. Temos todas as condições de fazer isso e é uma prioridade absoluta nossa”, comentou.
Frente
Também na quarta-feira, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Saúde das Mulheres realizou evento para lembrar o mês da mulher. A presidente do grupo, deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA), disse que o colegiado deve trabalhar neste ano em benefício da saúde integral da mulher e ainda pelo aumento dos cuidados de prevenção no país, seja do câncer de colo de útero ou do câncer de mama, entre tantas outras questões que atingem especificamente as mulheres.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Rachel Librelon
Com informações do Ministério da Saúde
Fonte: Câmara dos Deputados
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