Café arábica recua mais de 2% e perde força nos contratos futuros nesta quinta-feira (20)

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Os preços do café apresentavam quedas nas bolsas internacionais na manhã desta quinta-feira (20), refletindo um movimento de ajustes técnicos e realização de lucros. O mercado segue volátil, acompanhando a oferta limitada da commodity.

De acordo com a Barchart, os estoques certificados de café arábica e robusta registraram quedas expressivas nos últimos dias, fator que tem sustentado os preços nas bolsas internacionais.

Segundo relatório da Pine Agronegócios, a menor oferta de café esperada para a safra 2025/26 pode gerar estabilidade nos preços ou, ao menos, limitar quedas mais acentuadas com a entrada da nova safra. No entanto, os principais fatores determinantes para a formação dos preços continuam sendo o consumo interno, as exportações e as posições especulativas no mercado.

Por volta das 9h (horário de Brasília), o café arábica registrava desvalorização significativa nos contratos futuros:

  • Março/25: queda de 1.140 pontos, cotado a 406,50 cents/lbp;
  • Maio/25: recuo de 1.100 pontos, negociado a 400,90 cents/lbp;
  • Julho/25: baixa de 970 pontos, valendo 387,60 cents/lbp;
  • Setembro/25: desvalorização de 925 pontos, cotado a 373,80 cents/lbp.
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O café robusta também operava em queda:

  • Março/25: recuo de US$ 83, negociado a US$ 5.673/tonelada;
  • Maio/25: baixa de US$ 69, cotado a US$ 5.677/tonelada;
  • Julho/25: desvalorização de US$ 70, valendo US$ 5.631/tonelada;
  • Setembro/25: queda de US$ 77, cotado a US$ 5.556/tonelada.

O cenário para os preços segue indefinido, com investidores atentos ao comportamento da oferta e demanda global da commodity.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Erva-Mate de Machadinho Obtém Indicação Geográfica do INPI

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De acordo com o boletim conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (27), a erva-mate proveniente da região de Machadinho, no Rio Grande do Sul, recebeu o registro de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A oficialização da conquista ocorreu na edição de 4 de fevereiro de 2025 da Revista da Propriedade Industrial (RPI), fazendo com que a erva-mate da região se tornasse a primeira do estado a obter tal reconhecimento.

O processo de obtenção da Indicação Geográfica foi coordenado pela Associação dos Produtores de Erva-Mate de Machadinho (Apromate), com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Emater/RS-Ascar, de produtores, indústrias ervateiras e outras entidades parceiras.

A área contemplada pela IG abrange municípios da Região Nordeste do Rio Grande do Sul, incluindo Barracão, Cacique Doble, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Paim Filho, Sananduva, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro e Tupanci do Sul.

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Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a erva-mate ocupa uma área de 7 mil hectares e representa uma cultura de grande importância econômica, especialmente em razão da presença de indústrias ervateiras. O preço pago pelas indústrias chega a R$ 17,00 por arroba.

Em Frederico Westphalen, o desenvolvimento das mudas tem sido satisfatório, beneficiado por condições climáticas favoráveis. No entanto, a colheita e a industrialização da erva-mate acontecem a um ritmo mais lento, em virtude do período de brotação. Os preços na região são de R$ 24,00 por arroba para a erva-mate destinada ao chimarrão e R$ 20,00 por arroba para a erva-mate voltada para exportação e tererê. As mudas são comercializadas por R$ 1,80 cada.

Na região de Soledade, a estiagem afetou negativamente o crescimento da cultura, mas chuvas esparsas ajudaram a melhorar a umidade do solo, beneficiando a brotação. A colheita na localidade permanece limitada, e os preços pagos aos produtores variam entre R$ 18,00 e R$ 23,00 por arroba.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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