Café recua nas bolsas internacionais em meio a oferta limitada e clima adverso

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Os preços do café iniciaram a sexta-feira (28) com ajustes negativos nas bolsas internacionais, refletindo um movimento de realização de lucros. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as recentes desvalorizações ocorrem mesmo diante da oferta restrita da safra 2024/25 no Brasil.

De acordo com o boletim do Escritório Carvalhaes, o cenário para o segundo semestre do ano-safra (janeiro a junho) é de aperto na oferta, o que pode impactar tanto o abastecimento do mercado interno quanto as exportações. “No mercado brasileiro, restam poucas quantidades da safra atual nas mãos dos produtores. Ainda assim, esses estoques precisarão suprir o consumo interno até maio, estimado em cerca de 1,7 milhão de sacas por mês, além das exportações previstas para os meses de março a junho. Nossa nova safra de 2025 não deve superar a de 2024”, destaca o relatório.

Perto das 9h (horário de Brasília), o café arábica registrava recuo de 70 pontos, sendo negociado a 378,75 cents/lbp para o contrato com vencimento em março/25. No contrato para maio/25, houve queda de 25 pontos, com preço de 373,35 cents/lbp. Para os vencimentos de julho/25 e setembro/25, as baixas foram de 30 pontos, com cotações a 364,45 cents/lbp e 355,65 cents/lbp, respectivamente.

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No mercado do café robusta, as perdas também foram registradas. O contrato para março/25 caiu US$ 34, negociado a US$ 5.394 por tonelada. Para maio/25, houve retração de US$ 12, com cotação de US$ 5.364 por tonelada. Os contratos para julho/25 e setembro/25 recuaram US$ 6 e US$ 12, respectivamente, sendo negociados a US$ 5.331 e US$ 5.270 por tonelada.

A previsão do Climatempo aponta para uma nova onda de calor no Brasil entre os dias 28 de fevereiro e 6 de março. As condições climáticas adversas, incluindo estresse hídrico e térmico, devem continuar impactando a fase final de enchimento de grãos nos cafezais. Na primeira semana de março, a seca tende a se intensificar nas principais regiões produtoras, abrangendo o Paraná, Sudeste e interior da Bahia. Por outro lado, são esperadas chuvas moderadas no Espírito Santo e no extremo sul da Bahia, enquanto precipitações mais expressivas devem ocorrer no estado de Rondônia.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

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