Agronegócio
Carne bovina brasileira conquista recorde histórico no primeiro semestre

O primeiro semestre de 2024 foi marcado por um desempenho espetacular das exportações de carne bovina brasileira. Com um total de 1,29 milhão de toneladas embarcadas, o setor alcançou o melhor resultado para o período na história, superando em 27,3% o volume exportado no mesmo período de 2023. Esse recorde histórico se traduz em receita de US$ 5,69 bilhões, um aumento de 17% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina brasileira, responsável por 52% das exportações no primeiro semestre. No entanto, o destaque do período ficou por conta do Oriente Médio e Norte da África, que aumentaram suas importações em 91%, alcançando um total de 120 mil toneladas. Esse crescimento expressivo demonstra o grande potencial desse mercado para o agronegócio brasileiro.
Apesar do recorde nas exportações, o preço médio da carne bovina in natura brasileira recuou 11,6% em junho de 2024 em comparação com junho de 2023, alcançando US$ 4.470 por tonelada. Essa queda se deve a diversos fatores, como a oscilação do dólar em relação ao real e a maior oferta no mercado internacional.
Mesmo com essa ligeira retração no preço, o panorama para o setor da carne bovina brasileira segue positivo. A demanda global por proteína continua crescendo, e o Brasil está bem posicionado para atender a essa demanda, graças à sua pujante produção e alta qualidade do produto.
O desempenho excepcional do primeiro semestre abre caminho para um novo recorde anual nas exportações de carne bovina brasileira. Com a demanda internacional em alta e a competitividade do produto brasileiro, as expectativas para o segundo semestre são as melhores possíveis.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.
A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.
Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.
Safra em Números
Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.
Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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