Clécio Alves avalia gestão do transporte coletivo e defende melhorias para Goiânia

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O deputado Clécio Alves (Republicanos) usou a tribuna nesta terça-feira, 4, durante o Pequeno Expediente, para criticar a atuação da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e questionar a transparência na definição dos custos da tarifa de ônibus em Goiânia. O parlamentar relembrou sua atuação como presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia e destacou que, durante sua gestão, foi criada a vaga de representante do Poder Legislativo Municipal no conselho da CDTC.

O deputado afirmou que sempre defendeu os interesses da população, principalmente para evitar aumentos abusivos na tarifa do transporte público. Ele criticou o funcionamento da CDTC, alegando que o órgão tem pouca utilidade além de aprovar reajustes tarifários. Segundo ele, as reuniões costumam ocorrer sem transparência, com decisões já pré-definidas.

Ele também recordou sua atuação na Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Transporte, quando percorreu terminais de ônibus, junto com a promotora Leila Maria de Oliveira, para verificar de perto a realidade do transporte coletivo. O deputado destacou que, na época, precisou da presença da promotora para conseguir acessar algumas áreas dos terminais e investigar possíveis irregularidades.

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Clécio elogiou o governador Ronaldo Caiado (UB) pelo esforço em reformar o eixo Anhanguera e modernizar os pontos de embarque e desembarque, garantindo mais conforto para os usuários. Ele defendeu que o subsídio tarifário deve ser mantido e até ampliado, mencionando exemplos de outros locais, como Brasília, onde o transporte público tem qualidade superior.

O deputado também questionou a decisão de entregar à RedeMob Consórcio a responsabilidade pelos semáforos inteligentes e criticou o modelo de gestão adotado para o transporte em Goiânia. Ele pediu ao prefeito Sandro Mabel (UB) que assuma essa responsabilidade diretamente pela prefeitura, sem delegá-la à iniciativa privada.

Apesar das críticas, o parlamentar afirmou que votaria a favor da proposta de n°1643/25 em discussão, ressaltando sua preocupação com a qualidade do transporte coletivo e a necessidade de garantir um serviço eficiente para a população.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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POLÍTICA

Deputado Lucas Callil propõe política para conservação do solo e proteção ambiental

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O deputado Lucas Callil (MDB) apresentou o projeto de lei nº 1651/25, que institui a Política Estadual de Conservação do Solo e Incentivo ao Serviço Voluntário Ambiental. O objetivo da proposta é promover a preservação e o uso sustentável dos recursos naturais, especialmente do solo, por meio de práticas agrícolas sustentáveis e do engajamento voluntário da sociedade.

Se aprovado, o projeto determinará que a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás será responsável pela implementação da política, em conjunto com órgãos e entidades competentes.

A proposta prevê a criação de programas de treinamento e capacitação voltados para agricultores e voluntários, com o objetivo de fornecer conhecimento técnico sobre conservação do solo e práticas agrícolas sustentáveis. Além disso, o serviço voluntário ambiental será incentivado por meio do reconhecimento público, da concessão de certificados de participação e da inclusão em programas de educação ambiental.

O projeto também autoriza a criação de linhas de incentivo financeiro para práticas agrícolas sustentáveis, em parceria com instituições financeiras, incluindo a Agência de Fomento de Goiás (GOIÁSFOMENTO). Além disso, estabelece a isenção de tributos e taxas estaduais na aquisição de insumos e tecnologias destinados exclusivamente à conservação do solo, conforme regulamentação da lei.As despesas para a implementação da política serão custeadas por dotações orçamentárias próprias, podendo ser suplementadas, se necessário.

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Na justificativa do projeto, o deputado destaca que a preservação ambiental e a utilização sustentável dos recursos naturais são essenciais para o desenvolvimento socioeconômico e para a qualidade de vida das futuras gerações. Ele ressalta que o solo é um recurso vital para diversos ecossistemas, especialmente para a agricultura, que sustenta a segurança alimentar estadual e nacional.

Lucas Callil explica que, em Goiás, a contaminação e a erosão do solo representam riscos significativos para a agropecuária, impactando diretamente a atividade leiteira, uma das principais cadeias produtivas da região da Estrada de Ferro. A degradação do solo compromete pastagens, afeta a qualidade da água e reduz a produtividade agrícola, colocando em risco a sustentabilidade dos produtores e da economia local.

O parlamentar afirma que o projeto busca enfrentar esses desafios por meio da criação de um marco regulatório que incentive práticas agrícolas sustentáveis e promova o voluntariado ambiental. Além disso, a proposta visa preservar recursos naturais estratégicos, garantir a segurança alimentar e proteger atividades econômicas essenciais para o estado.

Lucas enfatiza ainda que a inclusão de programas de treinamento e capacitação é fundamental para preparar agricultores e voluntários para implementar práticas eficazes de conservação do solo. O reconhecimento público e a certificação dos participantes são formas de valorizar e incentivar o engajamento da sociedade.

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Por fim, Callil destaca que o projeto garante sustentabilidade financeira às iniciativas ao prever dotações orçamentárias específicas, demonstrando o compromisso do governo estadual com a conservação ambiental a longo prazo. Para ele, a implementação da lei será um passo importante não apenas para a proteção do meio ambiente, mas também para o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar e a resiliência climática em Goiás.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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