Com Missão à Índia, Goiás pretende se tornar o maior polo farmoquímico do Brasil

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Missão à Índia – De 10 a 21 de fevereiro, uma comitiva liderada pelo governador Ronaldo Caiado realizará uma missão internacional à Índia. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre as transformações que colocaram o país asiático como uma potência global emergente, explorar inovações tecnológicas, avanços na área médica e identificar oportunidades no mercado interno.

Além disso, a missão visa ampliar a corrente de negócios entre Goiás e a Índia, que somou US$ 515 milhões no último ano.

De acordo com o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, um dos membros da comitiva, a missão tem como foco o fortalecimento dos laços comerciais e a identificação de novas oportunidades de parcerias com indústrias indianas, especialmente no setor farmoquímico.

“Goiás é o segundo maior polo farmoquímico do Brasil, enquanto a Índia lidera globalmente a produção de medicamentos genéricos e insumos farmacêuticos. O intercâmbio entre os dois mercados tem o potencial de beneficiar as indústrias goianas, ampliando sua competitividade e capacidade produtiva. Nosso objetivo é atrair novas multinacionais do setor e posicionar Goiás como o maior polo farmoquímico do país”, destaca o secretário.

Produtos farmacêuticos

Atualmente, a Índia desempenha um papel fundamental no comércio exterior de Goiás, com uma relação que apresentou US$ 283,2 milhões em exportações e US$ 231,9 milhões em importações. Um dos destaques dessa relação é a importação de produtos farmacêuticos, químicos e maquinários.

Em 2024, os produtos farmacêuticos foram os itens mais importados da Índia para Goiás, somando US$ 99,9 milhões, seguidos pelos produtos químicos orgânicos (US$ 54,2 milhões), produtos das indústrias químicas (US$ 28,3 milhões), máquinas e instrumentos mecânicos (US$ 23,2 milhões) e produtos químicos inorgânicos (US$ 5,7 milhões), incluindo compostos de terras raras.

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Os dados são da Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais da SIC.

Setores estratégicos

Outro setor de interesse é a parceria na mineração, especialmente na lapidação de esmeraldas. Goiás, um dos maiores produtores de esmeraldas do Brasil, encontra na Índia, líder mundial em lapidação, um parceiro estratégico.

A sinergia entre os dois mercados tem grande potencial para agregar valor à cadeia produtiva, beneficiar os produtores locais e ampliar a competitividade global.

Missão à Índia

Durante os 11 dias de missão, a comitiva goiana participará de encontros com empresários, representantes governamentais e lideranças setoriais indianas. A agenda incluirá troca de conhecimentos e negociações voltadas para fortalecer parcerias comerciais e tecnológicas.

De acordo com o secretário Joel de Sant’Anna, “essa missão visa não só ampliar nossa presença no mercado internacional, mas também trazer novas inspirações e práticas que podem impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico de Goiás”.

Missão Índia: Goiás busca investimentos e parcerias estratégicas

Fonte: Governo de Goiás

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ESTADO

Agrodefesa alerta para prazos de semeadura do algodão

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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que termina na próxima segunda-feira (10/02) o prazo para a semeadura de algodão em 103 municípios goianos, que ficam nas regiões 1 e 2 estabelecidas na Instrução Normativa Estadual nº 04/2019.

Na região 3, que envolve 54 municípios, o prazo da semeadura terminou no último dia 31 de janeiro. Já na região 4, que cobre os municípios restantes – 89 municípios – o calendário de semeadura teve início em 21 de janeiro e termina em 15 de abril

A determinação faz parte das medidas fitossanitárias estabelecidas pelo Governo de Goiás para a prevenção e o controle do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), principal praga que afeta a cultura no Estado.

“É importante que os produtores cumpram com os prazos definidos na legislação, para evitarmos as infestações pela praga e, assim, alcançarmos bons índices de produtividade e produção”, reforça a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio. “Lembrando, ainda, que o calendário de semeadura é uma das medidas fitossanitárias obrigatórias fiscalizadas pela Agrodefesa”.

Cadastro de propriedades

A Agrodefesa alerta, também, que o cadastro de todas as lavouras de algodão é obrigatório junto ao órgão e deve ser feito no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) até 30 dias após a semeadura.

“De posse das informações sobre as lavouras de algodão do Estado, a Agrodefesa pode monitorar a presença de pragas, bem como desenvolver ações com foco na sanidade das lavouras. A cultura do algodão tem uma importância econômica muito grande no Estado de Goiás, com uma cadeia extremamente organizada, qualificada e tecnificada, que gera renda e milhares de empregos no campo e na cidade”, finaliza o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em janeiro, Goiás deve produzir 138,2 mil toneladas de algodão na safra 2024/2025, em uma área plantada de 30,3 mil hectares.

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A produção de algodão em pluma deve ser de 55,3 mil toneladas, enquanto que de caroço de algodão a expectativa é de produção de 82,9 mil toneladas.

Fonte: Governo de Goiás

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