Comissão da Câmara aprova convocação do ministro da Defesa

Publicados


A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados aprovou hoje (28) a convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Neto, para prestar esclarecimentos sobre vagas de unidades de terapia intensiva (UTIs) que estariam ociosas nos hospitais das Forças Armadas.

“Como se sabe, o maior problema da atual pandemia, além da vacinação, é garantir um leito de UTI a todos os cidadãos que necessitem, a fim de que a mortalidade causada pelo coronavírus seja reduzida. A falta de leitos de UTI pode gerar o temido colapso no sistema de saúde, pondo milhares de vidas em risco. Nesse contexto, é inadmissível que as Forças Armadas tenham, em seus hospitais, leitos ociosos, enquanto pessoas morrem nos demais hospitais por falta de leito”, diz o requerimento, que foi apresentado pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e subscrito pelos deputados Elias Vaz (PSB-GO), Orlando Silva (PCdoB-SP), Leo de Brito (PT-AC), Jorge Solla (PT-BA), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Padre João (PT-MG), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Tiago Mitraud (Novo-MG).

Leia Também:  Justiça suspende efeitos da cassação de Eduardo Cunha

Com a aprovação, o novo ministro terá até 30 dias para comparecer ao colegiado após receber o ofício de convocação. Diferentemente da modalidade convite, que pode ser recusada sem que, por isso, haja qualquer sanção, a convocação tem caráter obrigatório. Caso não compareça, o ministro poderá responder por crime de responsabilidade.

O colegiado já havia aprovado, no fim do mês passado, a convocação do titular da pasta para prestar esclarecimentos sobre compras de produtos como picanha, cerveja, bacalhau, filé e salmão e carvão vegetal, entre outros, com supostos indícios de superfaturamento pelas Forças Armadas. O requerimento, previa a convocação do ex-titular da pasta, Fernando Azevedo e Silva, mas foi aprovado com o adendo de supressão do nome, uma vez que o general deixou o comando da pasta e foi substituído pelo general Walter Braga Netto.

Porém, a convocação foi anulada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que acatou recurso do líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR), que argumentou que não havia o nome do ministro no requerimento.

Leia Também:  Felipe D'Avila diz que Brasil não investe no aprendizado do aluno

Edição: Nádia Franco

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍTICA NACIONAL

Proposta impede ação penal contra contribuinte que apresentar garantia a crédito tributário

Publicados

em

Em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 168/25 determina que o contribuinte que apresentar garantia integral para o crédito tributário exigido pelo Fisco, no curso de uma ação fiscal, não poderá ser processado por crime contra a ordem tributária.

Na avaliação do deputado Jonas Donizette (PSB-SP), autor do projeto, seria inútil abrir um processo penal quando o imposto exigido já está assegurado por garantia idônea.

“Instaurar ou manter ações penais nessas circunstâncias, além de ser um desperdício de recursos públicos, constitui coerção indevida sobre contribuintes, desestimulando o exercício legítimo do direito de defesa em ações fiscais”, disse Donizette.

A proposta altera a Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Leia Também:  Simone Tebet defende investimento em logística para baratear alimentos

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA