Covid-19: Rio pede que empresas liberem funcionários para vacinar

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A prefeitura do Rio de Janeiro lançou hoje (3) uma campanha que pede que empregadores apoiem a vacinação contra a covid-19 facilitando a ida de seus funcionários aos postos no dia marcado pela Secretaria Municipal de Saúde.

A administração municipal pede que as empresas incentivem os trabalhadores a se vacinarem no dia certo e adotem ações que facilitem a imunização. Entre as recomendações para ajudar os trabalhadores a se imunizarem no dia marcado estão ampliar o horário de almoço, postergar a entrada ou antecipar o fim da jornada, e dar preferência ao home office, se for possível.

Em texto divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, o secretário Daniel Soranz explica que a campanha foi lançada porque um dos principais relatos de quem não vai se vacinar no dia certo é a falta de tempo por causa do trabalho.

O secretário acrescenta que cada pessoa que deixa de se vacinar no dia certo impacta a campanha, porque aumentam as filas e a demanda por repescagem. Com isso, a vacinação avança de forma mais lenta.

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“Temos mais de 280 postos de vacinação na cidade e é possível ir próximo de casa, antes de trabalhar, ou próximo ao local de trabalho, durante o expediente. O importante é vacinar”, diz Soranz.

Os materiais da campanha estão disponíveis no site da prefeitura dedicado ao combate à pandemia.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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