Opinião

Desafios memoráveis

O comportamento de uma criança que vive para o ego, no adulto, torna-se disfuncional. Por outro lado, aquele que tem consciência das necessidades de agir bem para “eu” do futuro, consegue arregaçar as mangas, mesmo que, para o momento, seja de semear as benditas sementes que darão resultados nas próximas primaveras.

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Paulo Hayashi Jr. é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Desafie-se em suas melhorias e aprimoramentos pessoais. Perceba suas fraquezas e imperfeições como legítimos testes e provações para se melhorar. De não ser dependente de suas falhas para que se possa escrever o futuro com esperança e confiança de estar fazendo o certo. Com a consciência expandida para o que é necessário fazer, é apenas uma questão de tempo e disciplina para que o nosso ser viva nas boas graças da existência. Quem sabe enfrentar suas sombras, consegue seguir adiante, fora de suas crenças limitantes ou infantis que há tanto tempo paralisava e impedia a pessoa de crescer.

O desenvolvimento e a maturidade psicológica vem com os enfrentamentos internos e suas ações de superar o ser do passado. Para aqueles que não “tapam o sol com a peneira”, os pontos fracos representam a área para superar seus limites. O comportamento de uma criança que vive para o ego, no adulto, torna-se disfuncional. Por outro lado, aquele que tem consciência das necessidades de agir bem para “eu” do futuro, consegue arregaçar as mangas, mesmo que, para o momento, seja de semear as benditas sementes que darão resultados nas próximas primaveras.

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Para o aprimoramento pessoal, a batalha interna é longa e demorada, necessitando de tempo para o devido ajuste e amadurecimento. Saber onde é preciso mudar já é um grande avanço em relação àqueles que ainda dormem. A transformação da mudança não vem sem os sacrifícios pessoais e abandono de velhos hábitos. É essencial ser por inteiro, sem medo das mudanças e com a felicidade de estar cada dia mais próximo de Deus.

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp. 

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O 1º ano de governo do presidente Milei na Argentina

O mais importante, todavia, é que sua firme deliberação de tornar a Argentina de novo um país de oportunidades, forte e reconhecido no cenário internacional, parece influenciar outras nações que não se afogam como infelizmente ocorre com o Brasil, num inchaço da máquina administrativa, com falta de controle fiscal, preocupante aumento do endividamento público, dominância fiscal em que nem o aumento de juros controla a inflação, prejuízo crescente nas estatais forradas por amigos do rei e a falta de perspectiva de que este cenário possa mudar.

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Ives Gandra da Silva Martins é professor e advogado.

O presidente Javier Milei comemora um ano de governo e recoloca a Argentina no caminho do desenvolvimento, atraindo investimentos, reduzindo drasticamente a inflação, tornando a sociedade mais importante que a burocracia e o povo mais relevante que o governo.

No mundo inteiro, elogia-se a coragem que teve de adotar uma economia de choque para sacudir as esclerosadas estruturas de um país que afundava no concerto internacional, naufragava numa inflação incontrolável e numa nação cada vez menos disposta ao empreendedorismo e cada vez mais tendente a depender, quando no serviço público, das benesses, não sendo o servir o público, mas o servir-se do público sua preocupação maior.

Milei despertou a criatividade da Argentina, exigindo do povo, nos seus primeiros e difíceis meses, um grande sacrifício, considerando que, para reverter um círculo vicioso de descontrole monetário, inflação e não atração de investimentos e tornar o país atraente, com moeda estável e estabilidade fiscal, era fundamental gerar um círculo virtuoso com medidas que teriam que ser, como foram, duras, principalmente para desfazer os pontos de estrangulamento na máquina burocrática.

O lema de que era preciso o Estado diminuir para a sociedade crescer, passado um ano de sua eleição, começa a dar seus frutos.

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O mais importante, todavia, é que sua firme deliberação de tornar a Argentina de novo um país de oportunidades, forte e reconhecido no cenário internacional, parece influenciar outras nações que não se afogam como infelizmente ocorre com o Brasil, num inchaço da máquina administrativa, com falta de controle fiscal, preocupante aumento do endividamento público, dominância fiscal em que nem o aumento de juros controla a inflação, prejuízo crescente nas estatais forradas por amigos do rei e a falta de perspectiva de que este cenário possa mudar.

Com efeito, no Brasil, no governo anterior, a dívida pública caiu 2%, neste já aumentou 4%. O governo passado deixou um superavit primário de 54 bilhões de reais. O atual governo teve no primeiro ano um déficit primário de mais de 200 bilhões de reais e deverá, quando apresentar os dados de 2024, ter encerrado o ano com um outro expressivo déficit primário.

O certo é que até 2022, o Brasil era um exemplo de controle de inflação e crescimento, apesar do COVID e todos os problemas gerados num ano no qual houve real estagnação econômica para controlar a expansão da moléstia. A Argentina era, ao contrário, um país à deriva.

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Agora, a Argentina é que atrai investimentos e parece rumar para o desenvolvimento econômico e superação de seus problemas anteriores, enquanto o Brasil, se o presidente Lula não controlar sua fantástica vocação para gastar dinheiro emprestado que não tem, não querendo cortar despesas, poderá seguir o caminho da Argentina no passado e a Argentina o caminho do Brasil à época em que conseguiu controlar a inflação.

Minha avaliação, portanto, é de que a Argentina, neste primeiro ano, demonstrou que está no caminho certo.

Ives Gandra da Silva Martins é professor e advogado.

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