Dólar cai para R$ 5,30 com alívio no Brasil e no exterior

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Em um dia de alívio no Brasil e no exterior, o dólar teve a maior queda diária em quase um mês. A bolsa de valores interrompeu uma sequência de três quedas consecutivas e recuperou parte das perdas da semana.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (27) vendido a R$ 5,307, com queda de R$ 0,075 (1,39%). A cotação operou em queda durante quase todo o dia, chegando a R$ 5,28 por volta das 11h. Após oscilar em torno desse valor, ganhou tração perto do fim do dia, até fechar próxima de R$ 5,31.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula baixa de 1,63% em outubro. Em 2022, a queda chega a 4,82%.

No mercado de ações, o dia também foi de alívio. O índice Ibovespa da B3 fechou aos 114.641 pontos, com alta de 1,66%. Às 16h44, o indicador chegou a subir 2,73%, mas desacelerou nos minutos finais de negociação.

Nos últimos dias, o mercado financeiro tinha se descolado do exterior por causa das tensões eleitorais no Brasil, com o dólar aproximando-se de R$ 5,40 e a bolsa caindo quase 7%. Hoje, no entanto, houve um movimento de correção, com o alívio parcial da instabilidade doméstica e a apresentação de dados que mostram a desaceleração da economia norte-americana.

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Após a divulgação de indicadores que mostram que os Estados Unidos crescerão menos no terceiro trimestre, o dólar passou a cair em todo o planeta. A desaceleração econômica aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) diminuir o ritmo de elevação dos juros. Os investidores agora esperam alta de 0,75 ponto percentual na reunião da próxima semana e de 0,5 ponto em dezembro.

* Com informações da Reuters

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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