Dólar termina dia com leve queda e acumula recuo de 7,2% em novembro

Em um dia de vaivém no mercado, o dólar encerrou esta sexta-feira (27) com pequeno recuo e acumula recuo de mais de 7% em novembro. A bolsa de valores também alternou altas e baixas, mas fechou o dia com leve alta e registra ganho de quase 18% no mês.
O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,326, com recuo de R$ 0,01 (-0,18%). A cotação operou em alta ao longo de boa parte da sessão, chegando a R$ 5,37 por volta das 11h, mas não sustentou a valorização ao longo da tarde até fechar próxima da estabilidade.
A divisa fechou a semana com recuo de 1,13%. Esta foi a segunda semana consecutiva de retração do dólar, que acumula queda de 7,2% em novembro. Em 2020, a moeda subiu 32,72%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 110.575 pontos, com alta de 0,32%. O indicador chegou a subir 1,25% perto das 13h, mas recuou durante a tarde até terminar próximo da estabilidade.
Com ganhos há quatro semanas seguidas, a bolsa subiu 4,28% nesta semana e acumula alta de 17,7% em novembro. Se fechar com estabilidade na próxima segunda-feira (30), o Ibovespa terá o melhor desempenho mensal desde outubro de 2002. Em volta a níveis anteriores ao início da pandemia de covid-19, o índice acumula queda de 4,38% no ano.
Nesta sexta-feira, o mercado foi influenciado por fatores externos. Além de progressos recentes no desenvolvimento de vacinas para a covid-19, os investidores reagiram a sinais de retomada na economia chinesa e a expectativa de que o governo de Joe Biden injete dólares na economia global.
Mais otimismo nas economias avançadas aumenta a disposição dos investidores em aplicarem em países emergentes, como o Brasil. No maior nível desde o início de março, os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) também beneficia a economia brasileira, ao melhorar os termos de troca do país com o exterior.
*Com informações da Reuters
Edição: Nádia Franco


ECONOMIA
Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025
CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.
Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.
A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.
E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.
Mão de obra
Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.
“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.
Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.
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