Eleições 2020: conheça os candidatos à prefeitura de Manaus

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Onze candidatos disputam a prefeitura da capital do Amazonas, Manaus, que tem população estimada pelo IBGE em 2,2 milhões de pessoas. Segundo o TSE, a capital amazonense tem um total de 1,3 milhão de eleitores. Abaixo, confira os candidatos à prefeitura em ordem alfabética (confira aqui também).

Movimentação nas ruas de Manaus.Movimentação nas ruas de Manaus.

Movimentação nas ruas de Manaus, durante a pandemia – Reuters/Bruno Kelli /Direitos Reservados

Alfredo Nascimento – O candidato da coligação Trabalho Bom Merece Continuar (PL/PSDB)  tem 68 anos de idade e ensino superior completo. Ele declarou um total de R$ 3,9 milhões em bens

Amazonino Mendes – O candidato da coligação Juntos Podemos Mais (PSL/Cidadania/Podemos/MDB) é advogado e completa, em novembro, 81 anos de idade. Ele declarou um total de R$ 4,7 milhões em bens

Capitão Alberto Neto – O candidato da coligação Aliança por Manaus (Republicanos/PMN/PTB)  é deputado, tem 38 anos de idade e superior completo. Ele declarou um total de R$ 312 mil em bens.

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Chico Preto – O candidato do Democratas é advogado e tem 51 anos de idade. Ele declarou um total de R$ 537,5 mil em bens 

Coronel Menezes – O candidato do Patriota tem 57 anos de idade. Militar de carreira do Exército, ele declarou um total de R$ 3,2 milhões em bens.

David Almeida – O candidato da Coligação Avante Manaus (Avante/PMB/PTC/PRTB/PV/DEM/Pros) tem 51 anos de idade. Ele tem ensino superior completo e declarou R$ 857 mil em bens.

Gilberto Vasconcelos – O candidato do PSTU, de 53 anos de idade, é professor do ensino fundamental. Ele declarou um total de R$ 250 mil em bens.

Marcelo Amil – O candidato do PCdoB, de 37 anos, é advogado. Não tem bens cadastrados.

Ricardo Nicolau – O candidato, de 45 anos, é deputado estadual e tem o superior completo. Ele é da coligação Pra Voltar a Acreditar (PSD/Solidariedade/PDT/PP/PSB). O candidato declarou um total de R$ 296 mil.

Romero Reis – O candidato do Novo tem 59 anos e é engenheiro. Ele declarou R$ 25,5 milhões em bens.

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Zé Ricardo – O candidato, de 56 anos de idade, é deputado federal e tem superior completo. Ele é candidato da Coligação Manaus, pela vida, pelos pobres (PT/PSOL/Rede), e declarou R$ 1,4 milhão em bens.

Edição: Alessandra Esteves/Denise Griesinger

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto prevê salvaguardas à população afetada e ao meio ambiente para instalação de usinas eólicas e solares

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O Projeto de Lei 4386/24 prevê uma série de salvaguardas para a instalação de usinas eólicas e solares, com o objetivo de resguardar as populações afetadas e o meio ambiente. O texto também prevê medidas para proteger os proprietários de terras arrendadas pelas usinas solares e eólicas.

Conforme a proposta, os contratos de arrendamento de imóvel para instalação das usinas terão duração de 20 anos e serão regidos pelo Código Civil. O projeto prevê ainda:

  • a renovação contratual dependerá da expressa anuência do proprietário do imóvel rural;
  • a revisão do contrato poderá ser feita quando constatada a violação dos princípios da boa-fé;
  • o contrato deve garantir o direito à indenização e ao cancelamento quando a operação da usina provocar acidentes, incluindo ambientais;
  • é vedada a utilização de cláusulas que contenham exigências referentes a sigilo (salvo as informações que comprometam a operação do empreendimento);
  • também não será permitida a cobrança pela prestação de assessoria jurídica pela parte contratante e a prorrogação automática do contrato.

Excessos
O deputado Fernando Mineiro (PT-RN), autor do projeto, afirma que o objetivo é combater excessos cometidos pelas usinas eólicas e solares contra os pequenos proprietários das terras onde os empreendimentos são instalados.

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Segundo ele, são frequentes as denúncias de abuso por parte dos empreendedores, como exigência de confidencialidade contratual, contratos por até 50 anos com prorrogação automática, e baixos alugueis pagos aos pequenos proprietários das terras.

“O caráter de irretratabilidade e irrevogabilidade dos contratos impede ainda que os proprietários desistam do negócio antes do término da vigência contratual sem que para isso sejam onerados de forma desproporcional”, disse Mineiro.

Meio ambiente
Em relação ao meio ambiente, o PL 4386/24 prevê salvaguardas como a proibição de usinas solares e eólicas em áreas de reserva legal e outras áreas protegidas. O texto determina ainda:

  • na definição do local do empreendimento, será considerado o menor impacto com uso da cartografia social, zoneamento ecológico-econômico e outros estudos recomendados pela comunidade impactada;
  • será garantida a consulta pública prévia aos estudos de licenciamento e das ações de mitigação de impactos causados pelo empreendimento;
  • novas consultas poderão ser feitas se houver incremento nos impactos negativos inicialmente identificados;
  • será exigida a apresentação do estudo e do relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) para os empreendimentos com potência conjunta acima de 3 megawatts (MW); e
  • o EIA e o Plano Básico Ambiental (PBA) deverão prever o plano de descomissionamento da usina e a recuperação das áreas degradadas.
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Outorga das usinas
O texto contém ainda salvaguardas para a outorga, como exigência de publicação prévia do despacho de registro de recebimento de outorga (DRO) das usinas solares, termelétricas e eólicas com potência conjunta superior a 3 MW.

O DRO é um documento em que o proprietário da usina solicita informação sobre acesso à rede elétrica e licenças dos órgãos ambientais.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Minas e Energia; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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