Eleitores paulistas pedem melhoria na economia, com geração de renda

No dia do segundo turno das eleições, disputadas pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleitores de São Paulo têm uma coisa em comum: o desejo pela melhoria da economia, com geração de renda para que todos tenham acesso a produtos básicos para a sobrevivência, como os alimentos.
Entre os entrevistados pela reportagem da Agência Brasil, a maioria aponta as dificuldades para obter renda e, consequentemente, comprar produtos de primeira necessidade. As áreas da educação, saúde e segurança pública também são lembradas pelos cidadãos como pontos importantes a serem observados pelo eleito para o próximo mandado como presidente da República.
Elisângela Esteves dos Santos, operadora de caixa, de 46 anos, afirmou esperar que os preços dos alimentos, principalmente os produtos da cesta básica, melhorem e fiquem acessíveis à população de mais baixa renda. “O negócio está uma vergonha. Não temos dinheiro nem para comprar um pacote de arroz. Precisa também melhorar a educação e a saúde que está uma precariedade total”.
A dona de casa Edileuza Alves Batista dos Santos, de 40 anos, também espera que os preços em geral caiam permitindo que a população mais pobre possa ter acesso aos alimentos e produtos de primeira necessidade. Ela contou ter vários amigos e conhecidos fora do mercado de trabalho que não têm condições nem mesmo de comprar um pacote de macarrão para os filhos.
O aposentado que não quis dizer a idade e só se identificou pelo primeiro nome, Fernando, acredita que o país de hoje não é do jeito que deveria ser. “Espero um país melhor, que nossos representantes cuidem mais da segurança pública, porque o povo está precisando. As pessoas têm medo de sair na rua. Que cuidem também da nossa economia, que olhem pelo povo”.
O caminhoneiro autônomo, João Maria, 32 anos, anseia pelo cumprimento das promessas de melhoria para o país. Ele destacou a área de trabalho em que atua e disse que há escassez de serviço, tornando sua vida e a da família mais difícil. “Tenho dois filhos, minha esposa trabalha, e mesmo assim está difícil. Está complicado manter o custo do meu caminhão”, ressaltou.
O estudante de 18 anos Thiago Rodrigues de Aquino disse não estar otimista com futuro. “Não será fácil daqui para frente, principalmente analisando o cenário geopolítico mundial, com guerra da Ucrânia, com uma possível crise do petróleo chegando. Então, acredito que o Brasil não sairá muito bem dessa crise”, concluiu.
Em todo o estado de São Paulo, há 34.667.793 eleitores aptos a votar, dos quais 25.353.534 estão no interior e 9.314.259, na capital. Do total, 18.395.545 são do sexo feminino, 16.255.921, do sexo masculino e 16.327.000 se classificam como indefinidos.
Edição: Kelly Oliveira
Fonte: EBC Política Nacional


POLÍTICA NACIONAL
Câmara pode votar projeto que inclui na Lei Maria da Penha punição em caso de aproximação consensual do agressor

A Câmara dos Deputados pode votar, na próxima semana, projeto de lei que tipifica como descumprimento de medida judicial a aproximação do agressor de áreas delimitadas pelo juiz para proteção de vítima de violência contra a mulher.
A regra valerá mesmo que a aproximação ocorra com o consentimento expresso da vítima, mas somente no caso de aproximação voluntária do agressor.
De autoria da deputada Dra. Alessandra Haber (MDB-PA), o Projeto de Lei 6020/23 conta com parecer preliminar da deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA), no qual ela acrescenta a punição pela aproximação do agressor da residência ou do local de trabalho da vítima.
Atualmente, a Lei Maria da Penha estabelece pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa para aquele que descumprir decisão judicial sobre medidas protetivas de urgência previstas na lei.
Crimes ambientais
Na pauta consta ainda o Projeto de Lei 3339/24, do deputado Gervásio Maia (PSB-PB), que aumenta as penas para crimes ambientais e proíbe aquele que fizer incêndio em floresta ou demais formas de vegetação de contratar com o poder público ou receber subsídios.
Essa proibição será por cinco anos após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória e envolve ainda subvenções ou doações recebíveis da administração pública.
O texto conta com substitutivo preliminar do deputado Patrus Ananias (PT-MG), que tomou como base o PL 4000/24, do Poder Executivo. A redação também inclui na lei, como agravante de todos os crimes tipificados, a consequência de dificultar a plena prestação de serviços públicos, a exemplo de queimadas cuja poluição impeça o trânsito em estradas ou o funcionamento de aeroportos.
Estratégia de saúde
Já o Projeto de Lei 2583/20 institui a Estratégia Nacional de Saúde e fixa regras para estimular parcerias com empresas de desenvolvimento de dispositivos e insumos médico-hospitalares a serem fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS).
De autoria do deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) e outros, o texto prevê que as Empresas Estratégicas de Saúde (EES) terão preferência nas compras públicas em produtos e serviços listados no Plano Estratégico em Saúde.
Nos editais, deve estar previsto que essas empresas terão prioridade de contratação se seus preços forem até 20% maiores que o vencedor da licitação (se o vencedor não for uma EES).
Restos a pagar
Os deputados podem votar também o Projeto de Lei Complementar (PLP) 22/25, do Senado, que revalida dotações orçamentárias canceladas vinculadas aos chamados restos a pagar não processados, permitindo sua liquidação até o final de 2026.
Os restos a pagar são dotações que passam de um exercício financeiro ao seguinte e se referem a serviços ou obras, por exemplo, que não foram pagos ainda.
Essas despesas têm os recursos empenhados (uma forma de reserva), diferenciando-se em processadas, quando o órgão já aceitou o objeto verificando o direito do fornecedor de receber o dinheiro (liquidação); e não processadas, quando essa liquidação ainda não ocorreu.
O projeto conta com substitutivo do deputado Danilo Forte (União-CE), que alterou o intervalo de anos ao qual se referem esses restos a pagar. Assim, em vez de serem revalidados aqueles inscritos no período de 2019 a 2024, o relator propõe que a regra se aplica de 2019 a 2022.
Gastos com saúde
Se aprovado o regime de urgência, poderá ser votado o Projeto de Lei Complementar (PLP) 58/25, do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), que permite a estados e municípios usarem, até 31 de dezembro de 2025, recursos represados antes destinados a procedimentos de saúde relacionados à Covid-19.
O texto permite aos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) mudarem a destinação também de outros recursos repassados pelo Fundo Nacional de Saúde aos fundos de saúde locais sem seguir os objetos e compromissos aos quais o dinheiro estava vinculado. Isso valerá para repasses feitos até 31 de dezembro de 2023 em transferências regulares e automáticas.
O Plenário tem sessões a partir de terça-feira (18), às 13h55.
Confira a pauta completa do Plenário
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados
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