Acidente

Em Goiânia, motorista foge após atingir criança em alta velocidade

A vítima Beatriz Santana Lopes, de 8 anos, atravessava a rua em frente à casa da avó, na Vila Mutirão, quando foi atropelada e jogada a 17 metros de distância.

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Uma criança foi atropelada por um carro na Rua VMJ, na Vila Mutirão I, em Goiânia, na tarde deste domingo (14). Identificada como Beatriz Santana Lopes, de 8 anos, foi arremessada a uma distância de 17 metros ao ser atingida por um carro em alta velocidade. Ela estava na festa de aniversário da avó e atravessava a rua para se encontrar com outras crianças em um campo de futebol. O veículo – uma picape Saveiro branca – a atingiu em frente à casa em que ela estava, na Rua VMJ, e o motorista fugiu sem prestar socorro, virando na Avenida do Povo, a principal via do bairro.

Após o impacto, a própria família levou a garota para um hospital. “Quando ela caiu já estava praticamente falecida, não dava tempo de esperar o Samu. As pernas e os braços estavam moles e a boca ficando rocha. Nós mesmos pegamos e colocamos no carro”, relata a prima da vítima.

A vítima Beatriz Santana Lopes está no Hugol em estado grave.

A situação de Beatriz é considerada grave. Ela estava em avaliação médica até o fechamento desta reportagem. Ela se encontrava no Pronto-Socorro do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) até às 21h30, quando foi encaminhada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na noite de domingo, ela se encontrava em ventilação mecânica, segundo boletim divulgado pelo hospital.

O acidente foi registrado pela câmera de segurança do Colégio Estadual Edmundo Rocha, justamente de frente ao ponto em que Beatriz foi atingida pela Saveiro. Pelos dados da gravação e relatos das testemunhas, o atropelamento ocorreu por volta das 14h15. Sem prestar socorro, o motorista fugiu em alta velocidade e ainda não foi identificado.

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Após o impacto, a câmera mostra o suspeito atravessando um trecho de 70 metros em 5 segundos e virando à direita na Avenida do Povo. A velocidade máxima para a rua onde a criança se encontrava é de 30 km/h.

A prima da vítima, Pâmela Bombonatti, de 20 anos, conta que a família estava reunida na casa da avó. A reunião familiar tinha motivo festivo: o aniversário dela. De frente para a residência, a poucos metros do colégio, fica um campo de futebol. Segundo Pâmela, a prima estava atravessando a rua para se juntar a outras crianças no espaço de lazer. “Ela foi atravessar e o carro veio muito rápido”, detalha a prima.

A tia de Beatriz, Flaviana Alves Bombonatti, de 39 anos, considera que salvou outra sobrinha do atropelamento. “Ninguém tinha almoçado ainda, o almoço tinha acabado de ficar pronto. Na hora que a avó falou que o almoço estava pronto ela (Maria Alice, a outra sobrinha) veio correndo lá de dentro. Eu escutei o barulho do carro vindo e coloquei a mão e disse: ‘olha o carro’. Eu não vi que eram as duas e a Beatriz passou direto”, relata Flaviana. “Uma menina muito quietinha, gosta de brincar, é estudiosa. Os priminhos todos reunidos hoje”, descreve a tia Flaviana.

 

Sinalização

Os moradores da Rua VMJ apontam que a passagem de carros em alta velocidade é algo comum no local, mesmo que a via tenha uma escola e um campo de futebol, com passagem de crianças durante todo o dia. Para piorar a situação a rua não conta com quebra-molas, faixa de pedestres ou qualquer outra sinalização. “Deveríamos ter pelo menos uma faixa de pedestre”, cobra Pâmela.

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Com o motorista ainda não identificado, a família diz que já repassou as imagens da câmera de segurança para a Polícia Militar (PM). Até o fechamento desta reportagem, a PM não havia se pronunciado sobre a apuração do atropelamento.

A Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict) informou que não foi solicitada pela família para investigar o atropelamento. Segundo detalha a Dict, em casos de acidentes sem vítimas fatais cabe aos envolvidos solicitar a investigação de forma direta à delegacia.

Quando a família foi perguntada se faria boletim de ocorrência junto a Dict, Pâmela, a prima de Beatriz, disse que a família não sabe qual é o procedimento que deve ser feito e por isso ainda não registrou a queixa. Mesmo assim, os familiares da vítima cobram por investigação e tentam, eles próprios, procurar a identidade do motorista.

O trabalho informal de investigação está sendo feito com troca de informações da família com moradores do bairro que viram o carro.

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Acidente

Carreta tem teto arrancado durante colisão zona rural deixa motorista morto na GO-164

Conforme a corporação, quando as equipes de resgate chegaram no local, encontraram a vítima já sem vida. A Polícia Técnico Científica foi acionada para os procedimentos periciais quando os bombeiros montaram um sistema multiplicador de força para retirar o corpo da parte inferior da ponte.

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Carreta tem teto arrancado durante colisão zona rural deixa motorista morto na GO-164. Fotos: Corpo de Bombeiros

O motorista de 37 anos que conduzia uma carreta que transportava milho morreu em um grave acidente na zona rural de Quirinópolis, na tarde desta terça-feira (23). Conforme o Corpo de Bombeiros, que foi acionado para atender a ocorrência, a carreta bateu na mureta lateral da ponte sobre o córrego da Formiga, tombando em sequência. Em decorrência do impacto o teto da cabine foi arrancado, resultando na morte do condutor, que foi arremessado para fora do veículo e caiu dentro do córrego.

Conforme a corporação, quando as equipes de resgate chegaram no local, encontraram a vítima já sem vida. A Polícia Técnico Científica foi acionada para os procedimentos periciais quando os bombeiros montaram um sistema multiplicador de força para retirar o corpo da parte inferior da ponte.

As equipes de uma usina que fica perto do local do acidente, prestaram apoio na liberação e limpeza da pista, devido à grande quantidade de milho espalhada sobre a rodovia GO-164 após o acidente.

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