Opinião

Em silêncio

O essencial é cumprir as obrigações de Deus. Fazer da missão do bem ao próximo ajuda a si mesmo, pois como diz o trecho de uma linda canção: “sempre sobra um pouco de perfume nas mãos que entregam flores”.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Os aplausos necessários para uma vida feliz não vem do exterior, mas de sua própria consciência. O servidor de Cristo busca não os holofotes da multidão, mas a tranquilidade da paz interior. É o trabalhador silencioso que se despe do manto do orgulho e da vaidade para ajudar sem humilhar ou auxiliar sem criticar. O trabalhador não é alguém que aponta os dedos em riste, mas estende as mãos em conjunto com o seu coração. Sabe que o sofrimento humano é uma condição ímpar e que corações sensibilizados pela dor têm memórias que reagem ao toque. É essencial a sutileza, a paciência, a tolerância e o amor fraterno que apenas o tempo cura as feridas d’alma. Quem já passou pela situação sabe dos problemas do desespero e da ansiedade de melhora.

Assim, o silêncio entrega muitas vezes as mensagens corretas que não seriam tão eficazes exceto por esse meio. O essencial é cumprir as obrigações de Deus. Fazer da missão do bem ao próximo ajuda a si mesmo, pois como diz o trecho de uma linda canção: “sempre sobra um pouco de perfume nas mãos que entregam flores”. Não sabemos do nosso passado e de nossos débitos, por isso não podemos nem julgar, tampouco ficar indiferente aos problemas do mundo. É essencial a compaixão e a caridade para amenizar a dor sem causar ainda mais distúrbios. Para os que dão testemunho de Deus e de Cristo sabe da relevância de viver com nobreza de ideais e de trabalhar sem preguiça para a melhora de todos. Pela disciplina ao trabalho conseguimos melhorar tanto o ambiente externo, quanto a nós mesmos.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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ARTIGO

O grande golpe no funcionalismo público

Como servidores previdenciário, concedemos milhares de benefícios. Mensalmente, atendemos a quase 39 milhões de aposentados e pensionistas. Há mais de 100 anos pagamos em dia a todos os beneficiários da previdência. Vale lembrar que Previdência se aprende no balcão do INSS e não em bancos escolares.

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Paulo César Régis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social – Anasps.

Entra governo, sai governo e o grande engodo é fingir que aumenta a remuneração do servidor público ativo e aposentado do Executivo.

Enquanto vemos aumento para o Judiciário, inclusive com o restabelecimento de quinquênios, como também para o Legislativo, implementando ainda 60% de reajuste nos gastos com passagens, já que atuam em Brasília e se deslocam para os seus respectivos estados, somente no poder Executivo a cada dia a remuneração míngua mais. O golpe com o funcionalismo do Executivo é criar uma série de penduricalhos, e ir enganando que é aumento de salário. E não é!

Aumenta o vale-alimentação, aí atinge somente o ativo, provavelmente entendem que somos servidores de terceira categoria por sermos aposentados, que não devemos comer, esquecendo-se os atuais servidores em atividade, que irão se aposentar e essa parcela não fará parte do seu provento. Bela artimanha governamental.

Criam gratificações por categoria, algumas com remunerações melhores, criam mecanismos para enganar a população, terceirizando os serviços que deveriam ser somente de concursados.

Estamos acompanhando diariamente a imprensa denunciando crimes através de utilização de senhas concedidas indevidamente a terceirizados, como exemplo: senhas para concessão de benefícios da previdência, senhas de acesso a dados dos aposentados. Uma vergonha. Enquanto isso, as filas só aumentam por absoluta falta de concursos e uma remuneração digna, bem como dignas condições de trabalho.

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O servidor público da previdência/INSS, trabalhou em home office durante a pandemia utilizando seus próprios recursos, Wi-Fi, equipamentos, computadores e celulares, fazendo o trabalho em casa sem ressarcimento dos custos desse trabalho, e agora o governo quer a devolução dos valores do vale-transporte e da gratificação por insalubridade do mencionado período.

Pergunto: eles vão recompensar os servidores ativos e aposentados com aumento salarial digno, no mínimo a inflação do período? Ficamos os últimos sete anos sem aumento e agora nos apresentam migalhas, e assim mesmo somente para servidores ativos. Isso é imoral, inconstitucional, indecente e muito, muito injusto conosco, que somos a previdência social: trabalhamos num órgão que é a maior distribuidora de renda do país.

Como servidores previdenciário, concedemos milhares de benefícios. Mensalmente, atendemos a quase 39 milhões de aposentados e pensionistas. Há mais de 100 anos pagamos em dia a todos os beneficiários da previdência. Vale lembrar que Previdência se aprende no balcão do INSS e não em bancos escolares.

Hoje a força de trabalho do INSS encontra-se reduzida a 11 mil servidores. Do último concurso, só foram aproveitados 1.250 até o momento. Registramos que o quadro do INSS era composto de 30 mil servidores, que com a falta de concurso e o grande número de aposentadorias foi drasticamente reduzido.

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Afirmamos que a robotização e a terceirização não apresentam solução para a eliminação das filas, mas que o aumento do número de servidores e a valorização dos mesmos será uma grande conquista para a previdência e os previdenciários.

Só para lembrar, nós também votamos!

Não merecemos esse golpe!!!

Paulo César Régis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social – Anasps.

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