Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais lança programa de inovação e aceleração digital do agronegócio

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realiza nesta segunda-feira (10.06) o lançamento do Programa de Inovação e Aceleração Digital do Agronegócio, Inova Epamig.

O programa visa mapear e diagnosticar as tecnologias desenvolvidas pela Empresa, além da realizar capacitações, estudos de viabilidade técnica, econômica, comercial, ambiental e social dos projetos de pesquisa, aceleração das tecnologias e promoção da transformação digital para pesquisadores. “Como resultado pretendemos a incorporação de novos processos tecnológicos nas pesquisas realizadas pela Epamig”, afirma Cristiane.

A pesquisadora reforça que o propósito do trabalho é facilitar a interação entre pesquisadores, produtores rurais, empresas e sociedade. “Buscamos estimular soluções tecnológicas inovadoras em Minas Gerais e viabilizar a difusão de propriedade intelectual, transferência de tecnologias e sua disponibilização à sociedade. Impulsionando a integração de múltiplos ambientes promotores de inovação, como forma de desenvolver novas metodologias direcionadas ao setor de agronegócios e a inserção de novos produtos no mercado.

SERVIÇO
Lançamento do Programa de Inovação e Aceleração Digital do Agronegócio – Inova Epamig
Data: 10/6/2024
Horário: 10h
Transmissão pelo Canal EPAMIG Oficial no YouTube

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

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O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

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No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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