Encefalomielite Equina: Ameaça Silenciosa Transmitida por Mosquitos
Os mosquitos, especialmente os da espécie Culex — popularmente conhecidos como pernilongos —, desempenham um papel crucial na transmissão de doenças aos equinos, sendo a encefalomielite uma das mais preocupantes. Causada por três vírus distintos do gênero Alphavirus, essa enfermidade provoca inflamação no encéfalo e na medula espinhal dos animais. As variantes conhecidas incluem a Encefalomielite Equina do Leste (EEE), a Encefalomielite Equina do Oeste (WEE) e a Encefalomielite Equina Venezuelana (VEE), sendo esta última menos comum no Brasil.
Além de afetar os equinos, a encefalomielite é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida aos seres humanos. Por esse motivo, sua notificação às autoridades sanitárias é obrigatória. Os vírus que causam a doença têm como reservatórios naturais aves, roedores e répteis, que muitas vezes não apresentam sintomas clínicos. “É comum pensar que a transmissão ocorre pelo contato com cavalos infectados, mas, na realidade, o contágio se dá por meio do mosquito vetor, que adquire o vírus ao picar animais silvestres ou domésticos infectados e, posteriormente, transmite a doença a cavalos e humanos”, explica Camila Senna, médica-veterinária e coordenadora técnica de equinos da Ceva Saúde Animal.
Após a picada do mosquito infectado, o vírus entra na corrente sanguínea e se aloja no sistema nervoso central, afetando o cérebro e a medula espinhal dos equinos. Os sintomas são graves e incluem ataxia, incoordenação motora, pressão da cabeça contra objetos, marcha desorientada, andar em círculos, alterações comportamentais, paralisia e perda de equilíbrio.
“Dentre os três tipos de encefalomielite equina, a Encefalomielite Equina do Leste é a que apresenta progressão mais rápida e maior índice de mortalidade. Seu vírus está presente em diversas regiões do Brasil. Como o tratamento é apenas paliativo, baseado em fluidoterapia, corticoides e anti-inflamatórios, mesmo os animais que sobrevivem frequentemente sofrem com sequelas irreversíveis, comprometendo sua qualidade de vida e desempenho”, esclarece Camila.
Além dos impactos à saúde dos equinos, a doença acarreta prejuízos econômicos significativos. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) classifica a encefalomielite equina como uma enfermidade de importância socioeconômica devido à sua gravidade e alta letalidade. O custo do manejo, incluindo tratamento, isolamento de animais doentes e perda de produtividade dos sobreviventes, pode comprometer financeiramente propriedades dedicadas à criação de equinos. Além disso, casos confirmados exigem notificação aos órgãos sanitários, o que intensifica a vigilância e pode restringir o transporte dos animais.
Prevenção: a melhor estratégia contra a encefalomielite equina
Diante dos riscos, a prevenção é a principal forma de combate à encefalomielite equina. A vacinação regular é essencial para garantir a proteção dos animais, e imunizantes como a TRI-EQUI®, desenvolvida pela Ceva, oferecem defesa contra os vírus das encefalomielites leste e oeste, além de proteção contra tétano e influenza equina.
Além da imunização, o controle de vetores é indispensável para reduzir a incidência da doença. Medidas como eliminação de criadouros de mosquitos, instalação de telas, uso de repelentes específicos para equinos e isolamento de animais suspeitos ou infectados são fundamentais para minimizar os riscos.
O bem-estar geral dos equinos também desempenha um papel crucial na prevenção. Garantir uma nutrição adequada, boas práticas de manejo e acompanhamento veterinário regular fortalece o sistema imunológico dos animais, aumentando sua resistência natural às doenças.
A encefalomielite equina é uma ameaça silenciosa, mas pode ser controlada com ações preventivas eficazes. Investir na imunização e na redução da proliferação de mosquitos é a estratégia mais segura para proteger a tropa e evitar impactos sanitários e econômicos no setor equino.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Autoridade Portuária de Santos Registra Superávit Histórico em 2024
A Autoridade Portuária de Santos (APS), responsável pela administração do Porto de Santos, registrou em 2024 resultados financeiros recordes, consolidando sua posição como uma das mais eficientes gestões portuárias do Brasil. A empresa alcançou um lucro líquido de R$ 844,6 milhões, o que representa um aumento expressivo de 29,8% em comparação a 2023, evidenciando tanto a robustez da sua administração quanto o crescimento na movimentação de cargas.
A receita bruta da APS somou R$ 1,86 bilhão, o que corresponde a um aumento de 5,2% em relação aos R$ 1,77 bilhão de 2023. A receita líquida operacional foi de R$ 1,64 bilhão, registrando um avanço de 5,5% em relação ao ano anterior. O lucro operacional antes do resultado financeiro apresentou um incremento significativo de 29%, atingindo R$ 1,01 bilhão. O EBITDA também teve um crescimento expressivo de 27,3%, alcançando R$ 1,06 bilhão, com uma margem EBITDA de 64,2%, refletindo a alta eficiência operacional da APS.
Esses resultados financeiros são fortemente influenciados pelo desempenho recorde do Porto de Santos, que movimentou 179,8 milhões de toneladas de carga em 2024, um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior. Esse volume histórico reforça a importância do Porto de Santos para o comércio exterior brasileiro e sua capacidade de atender à crescente demanda por infraestrutura logística de alto nível.
O presidente da APS, Anderson Pomini, celebrou os resultados e ressaltou o impacto positivo das estratégias adotadas durante o ano. “Os resultados de 2024 demonstram a solidez da Autoridade Portuária de Santos e a eficiência das nossas operações. Além do expressivo crescimento do lucro líquido e da receita, o Porto de Santos alcançou o maior volume de carga da sua história, confirmando sua importância para o desenvolvimento econômico do Brasil. Esse desempenho reafirma nosso compromisso com a modernização e expansão do porto, garantindo competitividade e eficiência nos próximos anos”, afirmou Pomini.
Com um panorama positivo e perspectivas favoráveis, a APS segue comprometida com a implementação de melhorias operacionais, investimentos em infraestrutura e inovação, solidificando o Porto de Santos como o principal hub logístico da América do Sul.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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