Enquanto Piauí anuncia placa Mercosul, estado de Goiás discute placa antiga

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Goiás passa por um momento de mudanças no que se refere ao emplacamento e os usuários seguem sem saber os novos rumos dessa história. O Padrão Mercosul, modelo de placas de veículos que deveria ser adotado por todos os países do bloco, já está em vigor em oito estados brasileiros. No dia, 03 de setembro, o Piauí anunciou a aplicação do modelo, pensado para unificar e trazer mais segurança às ruas, graças a itens específicos para este fim.
Enquanto isso, os goianos aguardam a aplicação das portarias 456 e 457, ambas de 2019, que dispõem sobre novas normas de credenciamento de empresas que realizam fabricação, estampagem, fixação e lacração de placas e tarjetas de identificação veicular. Baseadas em resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) já revogadas, já que a resolução 780/2019 (referente ao Padrão Mercosul) se sobrepõe a elas, as normas possibilitam que empresas de qualquer região se credenciem para realizar os serviços em Goiás, sem a aplicação dos critérios de seleção atuais, que visam afastar irregularidades no processo.
Para isso, o decreto 7.934 de 2013, que autoriza o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO) a regularizar o credenciamento de empresas fabricantes de placas e tarjetas de identificação veicular, prevê a realização de um estudo de viabilidade em relação à quantidade de empresas necessárias para atendimento da frota, o que ainda não foi apresentado.

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Atual sistema
Hoje Goiás é referência nacional quando o assunto é emplacamento. Isso porque o atual sistema oferece uma rastreabilidade de processo que dificulta irregularidades. Para o Capitão Castanheira, do Comando de Divisas do Estado de Goiás (CODE), o modelo facilitou o trabalho de fiscalização, graças aos parâmetros de auxilio e a confiabilidade. “Ele reúne diversos protocolos de segurança. Desde 2014, quando o sistema foi implantado, nós, que fazemos o enfrentamento de crimes e fiscalização, não detectamos nenhuma placa afixada em alguns veículos clonados ou adulterados oriundos de fabricante credenciado”. De acordo com o Capitão, nesse período foram identificadas muitas placas clonadas, mas vindas de outros estados.

Entenda o valor
O valor máximo das placas para veículos em Goiás hoje é de R$120, anunciado pelo governo do Estado em junho deste ano. Entretanto, o consumidor paga ainda alguns tributos estaduais: o de transferência de propriedade (R$233,15), a vistoria (R$108), a taxa de autorização (R$25,79) e, caso haja transferência entre municípios, a mudança de domicílio (R$50,99). Nesse contexto, o valor das placas representa pouco mais de 20%, sendo que os quase 80% restantes são destinados à arrecadação estadual.

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Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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