Estado de São Paulo libera eventos, museus e feiras a partir de hoje

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A partir de hoje (17), o governo de São Paulo permitirá a retomada de eventos sociais, feiras corporativas e reabertura de museus, que estavam proibidos desde o início da pandemia de covid-19. No entanto, a liberação segue condicionada ao controle de público e ao uso obrigatório de máscara.

Esses eventos também não podem gerar aglomeração. Para o comércio e os serviços não haverá mais limitação de público ou de horário de funcionamento.

Eventos que provoquem aglomeração, como shows, casas noturnas e competições esportivas com público, por exemplo, continuam proibidos no estado.

“A partir de 17 agosto teremos toda a população [adulta do estado de São Paulo] com acesso à primeira dose [de vacina contra a covid-19]. Com isso, eventos sociais, corporativos, culturais e esportivos passam a ser permitidos em um modelo onde não há restrição de ocupação, mas permanece a restrição de distanciamento. Então, o cálculo de ocupação precisa ser realizado, porque não pode haver aglomeração, e as pessoas precisam estar distanciadas. O uso de máscaras permanece”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.

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A liberação de atividades começa em um momento em que o estado vem apresentando queda no número de óbitos e de internações por covid-19, graças ao avanço da vacinação. No entanto, isso não significa que a pandemia esteja controlada.

Na semana passada, o estado voltou a apresentar um crescimento no número de casos. Além disso, o número de casos pela variante Delta (inicialmente identificada na Índia) já vem crescendo no estado e pode se tornar prevalente. A variante Delta foi responsável pelo aumento do número de casos em diversos países do mundo, inclusive na Europa e nos Estados Unidos.

Segundo a secretária, os shows com público em pé, torcidas e pistas de dança vão continuar proibidos no estado até o dia 1º de novembro, quando o governo espera que pelo menos 90% dos adultos de São Paulo tenham concluído o seu esquema vacinal contra a covid-19.

A partir daí, o governo espera liberar todos esses eventos, desde que continue havendo controle de público. “A partir de 1º de novembro será permitido eventos com controle de público, mas que possam ter pessoas em pé e pistas de dança. Lembrando que o distanciamento e o uso de máscara continuam obrigatórios”, afirmou.

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Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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