Estado do Rio de Janeiro decreta epidemia de dengue

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O governo do Rio de Janeiro decretou nesta quarta-feira (21) epidemia de dengue no território fluminense. O decreto será publicado no Diário Oficial até quinta-feira (22). São mais de 49 mil casos este ano da doença no estado, 20 vezes acima do esperado, com quatro mortes confirmadas. Os números de 2024 já representam 96% de todos os casos registrados em 2023.

O estado anunciou a criação de um Centro de Operações de Emergência em Saúde específico para a dengue, que vai unir todos os setores da saúde, inclusive a Vigilância Sanitária, para dar resposta rápida aos municípios. Além disso, haverá ampliação para 22 salas de hidratação e reforço diário de médicos e enfermeiros nas UPAs estaduais.

O governador do Rio, Cláudio Castro, informou que o estado está com 308 casos para 100 mil habitantes, o que configura uma epidemia.

“Temos uma projeção de aumento de casos para as próximas seis a dez semanas ainda. Num cenário positivo, seis semanas. Num cenário negativo, dez semanas. Nossa previsão é um acumulado até maio na casa dos 150 mil casos. Teremos semanas difíceis ainda”, disse Castro.

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Fonte: EBC SAÚDE

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SAÚDE

Programa Mais Acesso a Especialistas receberá investimentos de R$ 2,4 bilhões em 2025

Mais de 8,8 milhões de brasileiras e brasileiros devem ser beneficiados pela iniciativa. Objetivo é reduzir espera por consultas, exames e resultados.

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O programa teve a adesão de todos os estados mais o Distrito Federal. A meta é de que entre 2024 e 2026 sejam realizadas mais de 1 milhão de cirurgias por ano, com orçamento de R$ 1,2 bilhão para cirurgias - Foto: Taysa Barros/MS.

O Governo Federal investirá R$ 2,4 bilhões em 2025 nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia, por meio do Programa Mais Acesso a Especialistas. O objetivo é diminuir o tempo de espera para consultas, exames e resultados nessas especialidades. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou os avanços da nova fase da iniciativa nesta terça-feira, 10 de dezembro, durante a 16ª Reunião do Fórum Nacional dos Governadores.

O programa traz inovações como a incorporação de um modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o paciente. A nova etapa também aproveita a experiência bem-sucedida do Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), que conta com um investimento de R$ 1,2 bilhão para as cirurgias eletivas.

“O Programa Mais Acesso a Especialistas busca reduzir o tempo de espera e melhorar o atendimento à população. Essa é uma construção coletiva, fruto da parceria com secretários de saúde estaduais e municipais, governadores e gestores do SUS. É um trabalho integrado que reflete a dedicação de toda a equipe do Ministério da Saúde”, disse a ministra.

O programa teve a adesão de todos os estados mais o Distrito Federal. Também se somaram 5,4 mil municípios (97,9%), o que representa um total de 409 Regiões de Saúde aderidas. A meta é de que entre 2024 e 2026 sejam realizadas mais de 1 milhão de cirurgias por ano, com orçamento de R$ 1,2 bilhão para cirurgias.

PLANOS DE AÇÃO

O programa foi desenvolvido pelo Governo Federal, responsável pelo repasse dos recursos, mas a implementação é de estados e municípios. Durante o evento, foi anunciado a assinatura de portarias com 30% do valor dos planos de ação aprovados já para serem liberados para todos os estados e o Distrito Federal, consolidando mais uma etapa do programa. De acordo com o ministério, 136 planos já foram enviados, o que contempla 79,9% das regiões de saúde e abrangem 167,9 milhões de habitantes.

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“Hoje, damos um passo importante com a assinatura das portarias. Esses Planos de Ação Regionais permitirão uma oferta de cuidado mais eficiente e de qualidade para nossa população. Como eu sempre digo, tempo é saúde, e precisamos garantir o cuidado necessário no momento certo”, afirmou.

Depois da aprovação dos Planos, vem a etapa seguinte para a concretização do programa: a implantação dos Núcleos de Gestão e Regulação, que têm como objetivo apoiar a implementação dos dispositivos que estruturarão o programa nas localidades, a da telessaúde, que vai tornar o atendimento mais eficiente, integrado e digital. Para isso, estão sendo investidos R$ 557,8 milhões.

DIGITAL

Outro destaque mencionado é a transformação digital do SUS, com o uso intensivo de telessaúde e teleinterconsultas para conectar a atenção primária à especializada. “Estamos trabalhando para integrar os dados de saúde em uma rede nacional. Essa transição tecnológica vai permitir um monitoramento mais eficiente e reduzir problemas como o absenteísmo nas consultas, garantindo um sistema mais ágil e acessível”, explicou Nísia.

O PMAE foca em especialidades que, historicamente, enfrentam gargalos no sistema de saúde, como a oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. O objetivo é oferecer prazos mais curtos para diagnóstico e tratamento. Mais de 8,8 milhões de brasileiras e brasileiros devem ser beneficiados.

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“Na oncologia, por exemplo, a oferta integrada incluirá consulta médica, biópsias e exames necessários, garantindo a continuidade do cuidado e integrando o programa de redução de filas para cirurgias eletivas”, destacou Nísia.

O foco do programa é tornar o acesso do paciente às consultas e aos exames especializados o mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pelas equipes de Atenção Primária.

Por meio do programa, na prática, os serviços vão ser demandados nas unidades de saúde a partir das Ofertas de Cuidados Integrados (OCIs) e terão a supervisão das secretarias de Saúde a fim de que o conjunto de consultas e exames para cada paciente sejam realizados entre 30 ou 60 dias, a depender da situação.

CUIDADO INTEGRADO

O Mais Especialistas vai proporcionar um atendimento reorganizado e integrado digitalmente. É uma mudança na lógica de cuidado com oferta de tratamento integrado e fila única que irá reduzir o tempo das filas e o tempo de espera.

O foco no paciente garante o cuidado integrado em todo ciclo, da consulta ao exame, diagnóstico e tratamento e terá a telessaúde como eixo fundamental, evitando deslocamentos e encaminhamentos desnecessários.

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