Ex-chefe da Polícia do Senado revela varredura em residência de Cunha
Em um depoimento de cerca de duas horas à Polícia Federal, o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, afirmou ontem (24) que o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) solicitou aos policiais legislativos que fizessem uma varredura na sua residência oficial, em Brasília.
O pedido, segundo Carvalho, atendido pela Polícia do Senado, foi feito na época em que o político era presidente da Câmara dos Deputados. O diretor não disse quem deu a ordem.
Cunha está preso desde a semana passada na carceragem da PF, em Curitiba, por determinação de Sergio Moro, juiz responsável pela Operação Lava Jato.
Já Carvalho foi detido em outra operação, batizada de Métis, na sexta (21), três dias após o ex-deputado ter sido preso. A investigação apura possível tentativa de obstrução das investigações da Lava Jato por meio de varreduras realizadas por policiais do Senado fora da Casa.
Segundo a reportagem apurou, a varredura na residência de Cunha teria acontecido depois que a casa do ex-deputado foi alvo de mandado de busca e apreensão em uma operação no final de 2015 realizada com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal).
A ação na residência de Cunha já havia sido sinalizada em um depoimento colhido na semana passada e foi mencionada com mais detalhes no depoimento da tarde desta segunda.
Carvalho já tinha prestado depoimento na sexta, quando foi preso, mas negou irregularidades. Com base nos depoimentos prestados a PF decidirá se vai pedir que a prisão dele se transforme em preventiva (sem data determinada para acabar).
Os outros três policiais do Senado presos na operação, Geraldo Cesar de Deus Oliveira, Everton Taborda e Antonio Tavares, foram liberados ainda no fim de semana, depois de depor.
POLÍTICA
Karlos Cabral requer mudanças na política de compra de alimentos da agricultura familiar
Com o intuito de instituir a Política Estadual de Compra da Produção da Agricultura Familiar, o deputado Karlos Cabral (PSB) apresentou um projeto para alterar a Lei n° 19.767, de 18 de julho de 2017. A propositura, de n° 2674/24, recebeu voto em separado, apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelo líder do Governo, Talles Barreto (UB), em que requereu diligência para colher o parecer das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Relações Institucionais sobre o tema. A matéria já retornou à CCJ, com os devidos documentos oriundos da diligância. Com isso, tão logo os trabalhos da comissão sejam retomados, após o dia 17 de fevereiro, o projeto deverá entrar em pauta de votação.
O objetivo da iniciativa é aprimorar a política existente com o intuito de fomentar o setor, promover a inclusão social e econômica dos agricultores familiares e, simultaneamente, impulsionar o fornecimento de alimentos para o Governo, em especial para a educação pública.
As alterações propostas incluem aumentar de 30% para 40% o porcentual obrigatório de aquisição direta da produção dos agricultores familiares pelo Governo do Estado. O projeto prevê que, quando comprados de família rural individual, será feita no nome da mulher, em no mínimo 50% do valor adquirido.
Além disso, a proposta visa a fomentar ainda mais as ações para o fortalecimento da agricultura familiar em Goiás, por meio do aumento da aquisição direta de alimentos pelo Governo para abastecer diferentes áreas, como educação (merenda escolar), sistema carcerário e outros.
Cabral enfatiza que, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), cerca de dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura, em todo o País, são cultivados pelos agricultores e empreendedores familiares. “Ao comprar diretamente dos agricultores familiares, os órgãos públicos garantem qualidade nutricional e frescor, uma vez que esses alimentos chegam às mesas dos cidadãos logo após a colheita. Essa prática contribui para a redução de defensivos agrícolas, reduz o desperdício alimentar, promove a diversificação da produção, fortalece as comunidades rurais economicamente e socialmente. Valorizar o trabalho árduo dos agricultores e garantir um abastecimento responsável são metas essenciais nesse processo.”
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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