Ex-prefeito de Goiânia, Francisco de Freitas Castro morre na Capital

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O ex-prefeito de Goiânia e ex-diretor da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Francisco de Freitas Castro, o Chiquinho de Castro, morreu na tarde de ontem (23), no Hospital Neurológico, em Goiânia. Ele tinha 84 anos e estava internado há alguns meses com problemas cardíacos. Ele deixa a esposa e seis filhos. O velório será realizado nesta terça-feira (24), das 8h às 16h, no cemitério Jardim das Palmeiras.

A Acieg lamentou a morte de Francisco: “A Acieg comunica, com imenso pesar, o falecimento de Francisco Castro, ex-diretor desta entidade e ex-prefeito de Goiânia. Expressamos nossas sinceras condolências a todos os familiares e amigos, e lamentamos imensamente esta perda”. Francisco administrou Goiânia entre os anos de 1975 e 1978 e era natural de Jaraguá.

 

Biografia de Francisco de Freitas Castro

Francisco de Freitas Castro nasceu em Jaraguá (GO) no dia 25 de julho de 1934, filho de Benedito Soares de Castro e Ana das Neves de Freitas Castro. Iniciou sua vida política em novembro de 1974, quando foi eleito deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime militar vigente no país desde abril de 1964. No início de 1975, depois de tomar posse de sua cadeira na Assembléia Legislativa, licenciou-se do cargo em 15 de março do mesmo ano para assumir a prefeitura municipal de Goiânia. Formado em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de Anápolis em 1976, durante sua gestão na prefeitura implantou o primeiro sistema integrado de transporte de massas no país, fez uma reforma administrativa, promoveu a reclassificação de cargos do funcionalismo e duplicou a rede de ensino.

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Em 1977 realizou viagem de estudos à República Federal da Alemanha, a convite do governo daquele país.

Em 1978, foi bem-sucedido ao candidatar-se a deputado federal, assumindo sua cadeira na Câmara em fevereiro do ano seguinte. No mês anterior, envolveu-se na morte do chacareiro Ângelo Cavalcanti da Silva. Segundo testemunhos relatados à imprensa e à polícia e divulgados pelo Jornal do Brasil, os dois entraram em luta corporal e Ângelo foi morto pelo irmão do deputado, José Américo de Castro, que também feriu o filho da vítima. Apesar de ter sido aberto inquérito policial, a imprensa local foi proibida de mencionar o caso.

Com a extinção do bipartidarismo e a conseqüente reformulação partidária, Francisco de Castro filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Ao longo de sua legislatura, foi membro da Comissão de Serviço Público e suplente da Comissão de Fiscalização Financeira e Tomada de Contas.

No pleito de novembro de 1982 disputou uma vaga para a Assembléia Legislativa de Goiás (Algo) pela legenda do PDS, conseguindo sua eleição. Nesse período participou da Comissão de Finanças da ALGO. Deixou a Câmara dos Deputados em janeiro de 1983, ao final da legislatura, e no mês seguinte ocupou sua cadeira no Legislativo estadual. No pleito de novembro de 1986, foi eleito suplente de deputado estadual constituinte, assumindo novo mandato em 16 de março de 1987. Neste primeiro momento, ocupou a primeira-secretaria da mesa diretora da Algo. Com a promulgação da Constituição federal em 5 de outubro de 1988, tiveram início no ano seguinte os trabalhos da Constituinte goiana, na qual Freitas Castro veio a integrar a Comissão de Sistematização. Deixou a Algo em março de 1991, ao final da legislatura.

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Diretor econômico-financeiro da Centrais Elétricas de Goiás S.A. (Celg) a partir de 1994, no ano seguinte tornou-se secretário-geral do PMDB goiano, função que desempenharia até 1999. No primeiro semestre de 1995, foi vice-presidente da Celg e, entre julho a novembro de 1997, foi diretor administrativo da empresa. Presidente da Celg entre novembro e dezembro de 1998, neste último mês afastou-se das atividades públicas e dedicou-se à iniciativa privada, com a firma J. F. Empreendimentos e Participações, onde ainda atuava em 2009.

Pioneiro no ramo de supermercados em Goiás, foi diretor da Federação de Comércio do Estado de Goiás e do Sindicato do Comércio Varejista do Estado de Goiás, diretor e conselheiro da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás; diretor da Federação Goiana de Futebol, membro do Lions Internacional – Distrito L-13 e diretor da Rádio Cidade de Jaraguá.

Foi casado com Nicácia de Oliveira Castro, com quem teve duas filhas. Casou-se pela terceira vez com Vanusa Pimentel de Morais, com quem teve dois filhos, no total de seis filhos em seus três casamentos.

Com informações da CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1979-1983); INF. BIOG.; Jornal do Brasil (30/1/79); Portal da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás.

 

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NOTA DE FALECIMENTO

Falece Lucilene Souza Rodrigues, esposa do ex-vereador e radialista Edson Rodrigues

O sepultamento está previsto para às 09h00 desta quarta-feira (5), no Cemitério Municipal de Rialma.

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Lucilene Souza Rodrigues era esposa do radialista Edson Rodrigues.

Lucilene Souza Rodrigues, esposa do radialista Edson Rodrigues, faleceu em Rialma no Vale do São Patrício. O velório de Lucilene sendo realizado na Igreja Aliança do Senhor, onde familiares e amigos prestam suas últimas homenagens.

O sepultamento está previsto para às 09h00 desta quarta-feira (5), no Cemitério Municipal de Rialma.

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