Exportações de Soja do Brasil Devem Crescer 8% em 2025

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As exportações de soja do Brasil estão projetadas para alcançar 107 milhões de toneladas em 2025, marcando um aumento de 8% em relação aos 98,8 milhões de toneladas exportadas em 2024. Os dados foram divulgados pela consultoria Safras & Mercado, que apresentou as estimativas de oferta e demanda do setor.

Essa previsão representa uma revisão em relação à estimativa anterior, publicada em outubro de 2024, que indicava exportações de 97 milhões de toneladas para 2024 e a mesma previsão de 107 milhões de toneladas para 2025. A produção brasileira de soja em 2025 deve totalizar 175,45 milhões de toneladas, um crescimento de 11% em comparação com o ano anterior, enquanto a demanda total está projetada em 165,7 milhões de toneladas, representando um aumento de 6%.

Com o aumento da produção, os estoques finais de soja devem registrar um crescimento expressivo de 513%, passando de 1,59 milhão para 9,75 milhões de toneladas.

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No setor de farelo de soja, a produção deverá alcançar 42,7 milhões de toneladas, com uma elevação de 1%. As exportações, porém, devem recuar 3%, totalizando 22,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno poderá crescer 3%, atingindo 19,25 milhões de toneladas.

Quanto ao óleo de soja, a produção deve crescer 1%, totalizando 11,13 milhões de toneladas, mas as exportações devem diminuir 27%, somando 1 milhão de toneladas. O consumo interno está projetado para crescer 5%, alcançando 10,3 milhões de toneladas, com destaque para o uso em biodiesel, que deverá registrar um aumento de 13%, totalizando 6 milhões de toneladas. Apesar do crescimento na produção, os estoques de óleo de soja devem reduzir em 39%, caindo para 187 mil toneladas.

As importações brasileiras de soja em 2025 devem somar 150 mil toneladas, mantendo a previsão anterior. Para 2024, a estimativa foi ajustada de 950 mil para 1 milhão de toneladas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Alta de 14,5% no Preço da Ureia Aumenta Custo da Lavoura no Brasil

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O mercado de fertilizantes iniciou o ano com um aumento significativo nos preços, gerando desafios para os produtores rurais brasileiros. De acordo com um relatório do Itaú BBA, o preço da ureia, um dos principais fertilizantes nitrogenados utilizados no país, registrou um aumento de 14,5% em janeiro, sendo comercializada a US$ 417 por tonelada nos portos brasileiros. A tendência de alta deve persistir nos próximos meses, impulsionada por restrições na oferta global e pela crescente demanda internacional.

Fatores que Impactam o Preço da Ureia

Um dos principais fatores que contribui para a valorização da ureia é a redução na produção do Irã, grande fornecedor do insumo. Essa queda na produção é atribuída à escassez de matéria-prima, exacerbada pelo aumento no preço do gás natural, essencial para a fabricação do fertilizante. Além disso, os leilões de compra realizados pela Índia, um dos maiores consumidores mundiais de ureia, têm registrado ofertas superiores a US$ 420 por tonelada, ampliando a pressão sobre o mercado global.

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A entrada dos Estados Unidos e da Europa no período de compras de fertilizantes também contribui para o aumento da demanda. Com a expectativa de expansão na área plantada de milho nos EUA, o consumo de fertilizantes nitrogenados deve crescer, o que intensifica ainda mais a pressão sobre os preços da ureia.

Impacto no Planejamento da Safra no Brasil

A alta nos preços da ureia ocorre em um momento crítico para o planejamento da safra no Brasil, especialmente para culturas que dependem do fertilizante, como o milho. A relação de troca dos fertilizantes nitrogenados segue elevada, o que pode impactar negativamente a rentabilidade dessas lavouras.

Apesar da valorização de 6% do real frente ao dólar em janeiro, que fechou o mês a R$ 5,80/USD, o custo da ureia segue pressionado, o que exige dos produtores estratégias mais cuidadosas na aquisição de insumos para a próxima safra.

Fonte: Portal do Agronegócio

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