Falta etanol em 70% dos postos

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Em Goiânia, 70% dos postos de combustível já estavam sem etanol para vender à tarde. Em alguns postos, o litro do combustível já era vendido por até R$ 3,10 ontem. Porém, casos de desabastecimento total são poucos, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto), já que a gasolina e diesel chegam por oleoduto à base de Senador Canedo.

Já os caminhões de etanol, que saem das usinas, ficam parados nos bloqueios. Por conta disso, o Sindicato das Indústrias de Fabricação de Etanol no Estado (Sifaeg) informa que as usinas já não estão mais liberando o combustível para o transporte. Em alguns postos onde ainda havia etanol com preço mais em conta (entre R$ 2,79 e R$ 2,89) havia até fila de motoristas para abastecer ontem.

De acordo com o presidente do Sifaeg, André Rocha, muito etanol já foi vendido para as distribuidoras, que não conseguem tirar o produto da usina e transportá-lo. “Estamos solicitando que as distribuidoras possam retirar o produto na usina e levá-lo direto para os postos dos municípios vizinhos, sem passar pela sede das distribuidoras, reduzindo o risco de paralisação em bloqueios”, avisa.

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Interior

No interior, como todos os combustíveis chegam por caminhão, dezenas de municípios estão completamente desabastecidos. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Rodoviária Estadual, Goiás tinha ontem 63 pontos de bloqueio. As forças de segurança fizeram, a escolta de caminhões-tanque para garantir o abastecimento em 11 estados e Distrito Federal.

No Estado, a medida também pode ser adotada, a partir de hoje, caso a paralisação continue e as prefeituras peçam apoio do governo de Goiás. A escolta está prevista no decreto de situação de emergência assinado pelo governador José Eliton (PSDB), no sábado (26).

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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