Felipe D'Avila diz que compensará emissões de carbono de sua campanha

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Felipe D’Avila, candidato a presidente da república pelo partido Novo, anunciou hoje (5) que irá compensar as emissões de dióxido de carbono referentes a todos os deslocamentos, eventos e impressões de materiais da sua campanha. Segundo ele, uma consultoria especializada em sustentabilidade auxiliará no cálculo.

D’Avila se comprometeu a apresentar ao fim do período eleitoral um certificado relacionado aos créditos de carbono. Segundo o candidato, o anúncio foi feito em homenagem ao Dia da Amazônia, celebrado hoje.

A plataforma da campanha de D’Avila prevê um plano para transformar o Brasil em uma nação “carbono zero”. Entre as medidas previstas, está o combate ao desmatamento e a garimpos ilegais, o financiamento para o plantio de áreas florestais em pequenas propriedades rurais, a geração de energia limpa e medidas relacionadas com a bioeconomia.

Na semana passada, em campanha na cidade de Piracicaba (SP), Felipe D’Avila avaliou que o agronegócio brasileiro é ambientalmente sustentável. “Qual país do mundo que produz soja e mantém 35% de reserva legal como no cerrado? Qual país do mundo que produz uma tonelada de cacau e mantém 80% de reserva como na região Norte do país? O agro brasileiro é muito sustentável. O que temos que fazer é ter uma política ambiental para combater o desmatamento e mudar a imagem internacional do Brasil”, disse.

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Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto prevê garantia para obra executada com recurso de emenda parlamentar

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O Projeto de Lei 4279/24, em análise na Câmara dos Deputados, exige que as obras e os serviços de engenharia executados com recursos de emendas parlamentares possuam instrumentos de mitigação de riscos, como seguro-garantia ou fiança bancária.

O intuito do projeto é garantir que as obrigações contratuais sejam cumpridas pelos responsáveis pela obra, evitando obras inacabadas.

Conforme o texto, a garantia servirá para cobrir danos relacionados à obra, como acidentes, e ainda danos por descumprimento de cláusulas contratuais. O edital deverá prever o tipo de instrumento que poderá ser contratado, podendo ser:

  • caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
  • apólices de seguro;
  • fiança bancária; ou
  • título de capitalização, com resgate pelo valor total.

Não haverá exigência de garantia em apenas três situações: quando o valor da garantia superar 4,5% do valor do contrato, em contratos inferiores a R$ 500 mil, ou quando houver justificativa técnica para a dispensa da contratação de seguro.

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Continuidade
O projeto é do deputado Fernando Monteiro (PP-PE). De acordo com ele, o texto é importante para melhorar a qualidade e a transparência das obras executadas com recursos públicos, além de coibir obras federais inacabadas.

“A medida proporcionará uma camada adicional de segurança e fiscalização, garantindo que os recursos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável”, explica Monteiro.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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