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Goiás sedia IX Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite

O congresso inicia nesta terça (27).

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O Governo de Goiás participa do IX Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite, organizado pelo Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite. O evento começa nesta terça-feira (27), no Centro de Convenções de Goiânia, e segue até o próximo dia 30. O congresso reunirá médicos veterinários, zootecnistas, profissionais que atuam nas diversas áreas da cadeia láctea, entidades representativas de produtores e de indústrias, distribuidores, comerciantes e outros agentes do segmento de laticínios em Goiás e de vários outros Estados.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) marca presença no evento com 14 profissionais, de forma presencial e on line, incluindo gerentes e médicos veterinários que são fiscais estaduais agropecuários e atuam, principalmente, na área de Inspeção de Produtores de Origem Animal em Goiás. O gerente de Inspeção, Paulo Roberto Lucas Viana Filho, é o coordenador da equipe e também vai participar como jurado no concurso de produtos lácteos do Centro-Oeste.

O presidente da Agrodefesa, José Essado, argumenta que o evento importante para discussão das várias questões que envolvem a produção de leite, industrialização e comercialização de produtos lácteos. “Com certeza nossos técnicos vão contribuir muito para o êxito do evento, além de absorver informações técnicas relevantes para aplicação nas suas áreas de atuação, sempre com foco na melhoria da qualidade dos produtos lácteos”, enfatiza Essado.

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O Congresso tem o apoio do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Goiás (Sindileite); Sebrae-Goiás; Senar-Goiás; Interleite Brasil 2002; Associação Paraense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, com patrocínio do Centro de Pesquisa em Alimentos e de diversas empresas que atuam no segmento lácteo no Brasil. A coordenação dos trabalhos está a cargo da presidente do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite, Clarice Gebara Muraro Serrate Cordeiro.

Programação

No congresso, a Agrodefesa apresentará trabalho científico com o tema Qualidade Microbiológica do Leite e Derivados Inspecionados pelo Serviço Oficial do Estado de Goiás em 2020 e 2021. Ainda durante o evento será realizada a 10ª Exposição de Produtos Lácteos do Centro-Oeste (10ª Expolaco) e o 5° Concurso de Produtos Lácteos do Centro-Oeste.

A programação prevista para os quatro dias inclui diversos painéis com palestras técnicas a serem proferidas por especialistas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de outras instituições públicas e privadas do Brasil e do exterior; e ainda realização de minicursos, além da apresentação dos trabalhos científicos.

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Nas palestras técnicas serão abordados temas como Inovação Tecnológica Aplicada à Qualidade do Leite; Desafios e Perspectivas das Fazendas Leiteiras para Produção de Leite com Qualidade; Biosseguridade: Inovação Tecnológica e Novos Produtos Lácteos; Desafios da Produção com Qualidade em Pequenas Propriedades Rurais nas Diferentes Regiões do País; Resíduos de Produtos de Uso Veterinário; Mercado Externo do Leite e muitos outros.

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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