Plantão Policial

Homem invade estúdio de rádio e agride jornalistas durante transmissão ao vivo de programa em Catalão; Assista

O agressor é irmão de um servidor da Prefeitura de Catalão que já teria agredido uma equipe de jornalismo no dia anterior, no estádio de futebol do município.

Publicados

Homem invade estúdio de rádio e agride jornalistas durante transmissão ao vivo de programa. Fotos: Reprodução do vídeo

Um vídeo mostra o momento em que um homem invade o estúdio da rádio Sucesso FM, em Catalão, durante a transmissão de um programa ao vivo e agride os jornalistas com tapas e empurrões. O caso aconteceu no último sábado (20).

Conforme o jornalista Mamede Leão, que estava no estúdio e também foi alvo das agressões, o agressor é irmão de um servidor da Prefeitura de Catalão que já teria agredido uma equipe de jornalismo no dia anterior, no estádio de futebol do município.

As agressões aconteceram durante a apresentação do “Nosso Programa”, com os jornalistas Ricardo Nogueira, Mamede Leão e Yan Victor. De acordo com Mamede, os presentes falavam sobre o ocorrido no Estádio do Crac e chegaram a receber uma ligação para o programa de um deputado estadual que, de acordo com o jornalista, se solidarizou com os repórteres.

O agressor, identificado como Jardel Custódio, teria ficado insatisfeito por causa da menção do nome de seu irmão envolvido na confusão do dia anterior. No vídeo, é possível vê-lo entrando no estúdio e dando tapas nas costas dos jornalistas. O homem ainda dá empurrões e tapas no radialista Ricardo, que tenta acalmá-lo enquanto ele grita: “O irmão do vagabundo está aqui! Põe no ar, fera!”, e “Vamos lá pra fora!”.

Leia Também:  Diabetes: como prevenir sem cortar os doces?

Antes de sair do estúdio, ainda é possível ouvir o homem dizer: “Daqui pra frente, presta atenção no que você fala! Esquece meu irmão, esquece minha família!”.

Jardel Custódio, que disse que foi até a rádio para participar do programa, uma vez que “estavam falando e denegrindo” pessoas de sua família. O homem ainda teceu críticas aos locutores da rádio, dizendo que eles teriam como intuito “falar mal da vida alheia”

O jornalista Mamede Leão informou que o caso foi registrado junto à Polícia Civil (PC).

Agressão

Através de um boletim de ocorrência registrado no dia anterior, sexta-feira (19), um repórter da Rádio Sucesso narra à polícia que havia ido ao estádio junto com o cinegrafista com a autorização de funcionários, e que durante a gravação a respeito de uma partida a ser realizada no local, foram expulsos e agredidos pelo motorista do prefeito de Catalão, identificado como José Custódio Júnior.

No registro de ocorrência, o repórter afirma que o homem, além de empurrá-los, chegou a derrubar o tripé com o celular que fazia a gravação, o que danificou o aparelho.

Leia Também:  Goiás ultrapassa 26 mil mortes por Covid-19

O caso foi registrado como vias de fato e ameaça.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍTICA NACIONAL

Líderes pedem volta das comissões de MP

Publicados

em

As comissões mistas de medida provisória — responsáveis por emitir parecer sobre esse tipo de medida antes da votação pela Câmara e pelo Senado — devem ser retomadas em breve pelo Congresso. A intenção já havia sido anunciada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em fevereiro. Nesta quinta-feira (13), a volta desses colegiados foi discutida durante reunião de líderes.

Após o encontro, o líder do PSD, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que a definição oficial deve vir após reunião entre Davi e o presidente da Câmara, Hugo Motta, ainda nesta quinta-feira. De acordo com o líder, algumas medidas devem ser votadas diretamente pelos plenários das Casas, sem passar pelas comissões.

— A partir daí todas as medidas provisórias já serão formadas por senadores e deputados, com alternância de presidência e relatoria entre as Casas e a indicação dos membros será feita pelos líderes. Então isso é importante porque você tem uma discussão e a própria sociedade fica mais atenta ao que se está discutindo — disse o líder.

Comissões

As comissões mistas de medida provisória analisam as MPs não relativas a matérias orçamentárias (que são tratadas pela Comissão Mista de Orçamento). Esse tipo de  comissão passou a ser previsto na Constituição em 2001. A aplicação da regra, no entanto, só ocorreu em 2012, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com a pandemia da covid-19, em 2020, o STF permitiu a apresentação de parecer diretamente em Plenário em razão do estado de emergência, e as comissões mistas deixaram de se reunir. Em março de 2023, após questão de ordem apresentada pelo bloco da Maioria no Senado, o trabalho das comissões foi retomado. Nesse período, 11 medidas foram apreciadas por essas comissões, até uma nova interrupção, que ainda dura.

Leia Também:  Batata frita Sauté

O líder do PL, senador Carlos Portinho (PL-RJ), comemorou a decisão sobre a volta das comissões. Ele lembrou que muitas vezes esse tipo de medida acabava chegando ao Senado faltando um dia  para o vencimento do prazo de vigência. Na  prática, isso impedia que o Senado exercesse seu papel de Casa revisora, já que, em caso de mudanças, o texto teria de voltar à Câmara.

— Isso não só  prejudicava o trabalho da revisão — já que o Senado é a Casa revisora ​​constitucionalmente — como também obrigava o Senado a ser um carimbador do que a Câmara estava fazendo. Não é esse o princípio, a lógica constitucional, agora retomada com a harmonia e a boa tramitação das medidas provisórias. (…) Agora há  um acordo de que elas cheguem ao Senado com pelo menos 30 dias para que os senadores possam se debruçar sobre elas — disse Portinho.

Projetos parados

Omar Aziz informou que os líderes também discutiram a necessidade de que os projetos aprovados em uma Casa tenham andamento na outra. De acordo com o líder, os presidentes da Câmara e do Senado devem discutir a possibilidade de fazer um levantamento de projetos já aprovados em uma das Casas e que estão aguardando análise na outra. Para o líder, independentemente do tema, os projetos precisam ser analisados.

Leia Também:  Incêndios florestais aumentam na Amazônia após novo Código Florestal

— Votar a favor é uma coisa, debater é outra totalmente diferente. Eu acho que nós temos que debater qualquer tema. Pode ser o mais absurdo, mas é obrigação do Senado e da Câmara debater — disse.

A pauta da próxma semana ainda será decidida pelo presidente do Senado, mas os líderes citaram alguns projetos que foram elencados durante a reunião. Um deles é  o PL 2.088/2023, do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), que prevê a adoção da reciprocidade pelo Brasil de exigências da União Europeia para a venda de produtos nacionais. O texto analisado deve ser um substitutivo proposto pela relatora, senadora Tereza Cristina (PP-MS), para incluir as taxações aplicadas por qualquer país ou bloco comercial.

A discussão do projeto é reivindicada por parlamentares em meio a decisões dos Estados Unidos de taxar produtos de vários países.  A Casa Branca anunciou a taxação do aço, do ferro, do alumínio e do etanol exportados para o país, o que atingiria o Brasil. 

Também foram apontados pelos senadores na reunião projetos sobre venda de medicamentos sem prescrição e reciprocidade de vistos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA