Hospital universitário no Rio Grande do Sul deixa de receber pacientes

O Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., localizado em Rio Grande (RS), deixará de receber pacientes, e os atuais serão transferidos de forma gradual, de acordo com a complexidade dos casos. O anúncio foi feito pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em razão do aumento do nível da Lagoa do Patos, provocado pelos fortes temporais que atingem o estado.
Em nota, a Ebserh informou que o hospital está localizado em uma área considerada de risco, próxima à Lagoa dos Patos. Devem ser transferidos primeiramente pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal, com prioridade para os que estão em ventilação mecânica. Em seguida, será a vez de pacientes de alta dependência e, por último, os com maior autonomia.
“Também serão realizadas transferências dos pacientes clínicos para a Associação de Santa Casa do Rio Grande”, destacou o comunicado. Ainda de acordo com a Ebserh, a referência de maternidade de alto risco para os municípios gaúchos de Chuí, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e São José do Norte passa a ser o Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas e a Santa Casa de Caridade de Bagé.
“Dessa forma, as gestantes de alto risco deverão procurar a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima de sua residência para encaminhamento ao hospital de referência. Já em relação a risco habitual, as gestantes serão direcionadas à Maternidade do Hospital Santa Casa do Rio Grande, que foi deslocada para o Hospital de Cardiologia”, detalhou a nota.
Recursos
Vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh informou ter antecipado a liberação de R$ 18 milhões em recursos destinados ao atendimento de pacientes do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas e do Hospital Universitário de Santa Maria. “A medida faz parte do conjunto de ações do governo federal no Plano de Enfrentamento às Enchentes na Macrorregião Sul.”
No Hospital Universitário de Santa Maria, 151 novos funcionários estão sendo convocados para viabilizar a ampliação do atendimento na unidade hospitalar. “A medida permitirá a abertura de dez novos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) coronariana e a criação de seis novos leitos de UTI geral”, destaca a empresa.
Fonte: EBC SAÚDE


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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