IBGE diz que safra brasileira de grãos deve totalizar 295,9 milhões: queda de 6,2%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (11.07), os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de junho, revelando que a safra brasileira de grãos deve totalizar 295,9 milhões de toneladas em 2024. Essa estimativa representa uma queda de 6,2% em relação ao ano anterior, o que equivale a 19,5 milhões de toneladas a menos.
Em comparação com a previsão anterior, de maio, a nova estimativa indica um recuo de 0,3%. A área destinada à colheita, que será de 78,3 milhões de hectares, apresenta um leve aumento de 0,6% em relação a 2023, com uma variação estável de 8,2 mil hectares a mais em relação ao mês passado.
Os três principais produtos da safra — arroz, milho e soja — somam 91,6% da produção estimada e ocupam 87,2% da área cultivada. A soja, especificamente, é projetada para alcançar 146,8 milhões de toneladas, enquanto a produção de milho está estimada em 113,7 milhões de toneladas, divididas entre 23,6 milhões de toneladas na primeira safra e 90,1 milhões na segunda. O arroz deve totalizar 10,7 milhões de toneladas, e o trigo, 9,6 milhões.
Enquanto algumas culturas, como o algodão herbáceo, arroz, feijão e trigo, apresentam aumentos em sua produção, com crescimento de 9,8% para o algodão e 23,7% para o trigo, outras, como a soja e o milho, enfrentam quedas de 3,4% e 13,3%, respectivamente.
No que se refere às revisões mensais, o IBGE reportou aumentos nas estimativas de produção do feijão de terceira safra e do arroz, além de leves ajustes positivos para outras variedades de feijão e soja. Por outro lado, houve correções negativas nas previsões de sorgo, café canephora e milho, com quedas significativas em algumas culturas.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
STOXX 600 avança com otimismo sobre reforma fiscal na Alemanha e alta no setor de energia

O principal índice acionário da Europa iniciou a semana em alta, impulsionado pelo avanço das ações dos setores de energia e saúde, enquanto investidores acompanham os desdobramentos da reforma fiscal na Alemanha. A maior economia europeia busca ampliar os gastos públicos e fomentar o crescimento econômico.
No início desta segunda-feira, o índice STOXX 600 registrava alta de 0,42%, atingindo 548,92 pontos. O avanço ocorre após a valorização de 1,1% na sexta-feira, motivada pelo acordo histórico entre partidos alemães para expandir os empréstimos estatais, visando investimentos em defesa e infraestrutura.
O índice alemão DAX tem superado seus pares regionais, acumulando uma valorização de 15,5% no ano. Esse desempenho reflete as expectativas em torno das amplas reformas fiscais planejadas pelo governo, que incluem a criação de um fundo de 500 bilhões de euros para infraestrutura e mudanças nas regras de endividamento.
“Em momentos de crise, surgem soluções e melhorias, e é isso que o DAX tem antecipado há algum tempo”, afirmou Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell.
No domingo, o comitê parlamentar de orçamento da Alemanha aprovou o projeto de lei, que deve ser ratificado pela câmara baixa do Parlamento na terça-feira e pela câmara alta na sexta-feira.
O setor de saúde registrava um crescimento de 0,7%, com a Novo Nordisk avançando 3,2%. Já o segmento de petróleo e gás liderava os ganhos do dia, subindo cerca de 1%, impulsionado pelo aumento nos preços do petróleo bruto. A valorização reflete as tensões geopolíticas, especialmente após os Estados Unidos prometerem manter ataques contra os houthis do Iêmen até que o grupo, aliado do Irã, cesse seus ataques a embarcações comerciais.
Por outro lado, as ações do setor de luxo limitaram os ganhos gerais do índice. A L’Oreal registrava queda de 2,1%, enquanto a Kering e a Burberry recuavam 2,3% e 2,2%, respectivamente.
Na última sexta-feira, o STOXX 600 encerrou a semana em queda, pressionado pelas incertezas geradas pelas constantes mudanças de posicionamento do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação às tarifas comerciais. As declarações de Trump aumentaram os receios de uma possível desaceleração econômica na maior economia global.
Os investidores também direcionam suas atenções para as decisões dos bancos centrais nesta semana. O Federal Reserve (Fed) e o Banco da Inglaterra devem anunciar suas diretrizes, com expectativas de que ambos mantenham as taxas de juros inalteradas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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