IGP-DI desacelera em janeiro e avança 0,11%, aponta FGV

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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,11% em janeiro, apontando uma forte desaceleração em relação à variação de 0,87% observada em dezembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado superou ligeiramente a expectativa de analistas consultados pela Reuters, que projetavam uma elevação de 0,08%.

Com esse desempenho, o índice passou a acumular alta de 7,27% nos últimos 12 meses.

De acordo com André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV IBRE), a queda nos preços de commodities fundamentais, como soja, minério de ferro e milho, foi determinante para a desaceleração da inflação ao produtor. “No varejo, a inflação se manteve estável, refletindo a redução nos preços da energia e os aumentos nos grupos de alimentação e transportes”, explicou.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que tem o maior peso na composição do IGP-DI, respondendo por 60% do indicador geral, registrou leve variação positiva de 0,03%, após alta de 1,08% em dezembro.

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Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), responsável por 30% do índice geral, também demonstrou menor pressão inflacionária, ao avançar apenas 0,02% em janeiro, frente a 0,31% no mês anterior.

Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) acelerou sua alta para 0,83% em janeiro, ante 0,50% registrado em dezembro.

O IGP-DI mede a variação dos preços ao produtor, consumidor e na construção civil, considerando os valores do primeiro ao último dia do mês de referência.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Haifa Expande Operações no Brasil com Nova Unidade de Fertilizantes Especiais em Uberlândia

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A Haifa Group inaugurou, na última quinta-feira, 30 de janeiro, uma nova unidade misturadora de fertilizantes especiais em Uberlândia, Minas Gerais. Com 20 mil metros quadrados de área, a unidade tem capacidade instalada para produzir 30 mil toneladas de fertilizantes, com previsão de expansão para 40 mil toneladas nos próximos anos. A iniciativa visa atender à crescente demanda dos produtores rurais brasileiros por mais produtividade, eficiência e rentabilidade, em um mercado de fertilizantes especiais que tem se expandido continuamente no Brasil.

Segundo dados da Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), o setor de fertilizantes especiais no país teve uma média de crescimento de 21% ao ano na última década.

Motti Levin, CEO do Haifa Group, ressaltou a importância estratégica do Brasil para o grupo, que ocupa a sétima posição entre as subsidiárias mais relevantes para o faturamento global da companhia, que soma cerca de US$ 1 bilhão. “Estamos presentes no Brasil há mais de 20 anos e esta inauguração solidifica nossa posição como produtores de nutrição de precisão no país, com foco em atender as necessidades de cada cultura presente no mercado brasileiro”, afirmou Giuliana Feldman, diretora executiva da Haifa South America.

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Tecnologia e Sustentabilidade para o Setor Agropecuário

A nova unidade automatizada da Haifa no Brasil se destaca pelo uso de tecnologia avançada, oferecendo benefícios como a redução na aplicação de insumos e o aumento da eficiência nutricional das plantas. A empresa promete produtos com alta pureza, equilíbrio e precisão, o que resultará em ganhos significativos de produtividade, redução de desperdícios e impacto positivo na cadeia de produção vegetal. Além disso, os produtos contribuirão para a redução da pegada de carbono da agricultura brasileira.

Entre os fertilizantes especiais a serem produzidos, destaca-se o CRF (Controlled Release Fertilizer), um produto de alta tecnologia que se adapta às necessidades específicas de cada cultura, tipo de solo e condições climáticas, promovendo nutrição contínua para as plantas sem prejudicar o meio ambiente.

A escolha de Uberlândia para sediar a nova unidade se deu por sua localização estratégica, que proporciona vantagens logísticas para atender as principais regiões agrícolas do Brasil, como Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. A unidade tem potencial para gerar até 30 novas vagas de trabalho, podendo dobrar esse número conforme a expansão da produção.

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Parte das matérias-primas utilizadas na fabricação dos fertilizantes será importada, especialmente da unidade industrial da Haifa na França, enquanto outra parte será adquirida no mercado nacional. Com a nova unidade, a Haifa aumentará sua flexibilidade para atender a todo o território brasileiro de forma ágil, minimizando o risco de escassez de produtos no mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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