Inclusão de Videolaparoscopia em lista de procedimentos é marco no cuidado oncológico no SUS

Publicados

Há cerca de dois meses, o Ministério da Saúde instituiu um avanço significativo na assistência na área oncológica no Brasil: a inclusão da videolaparoscopia para oncologia na rede pública de saúde. O procedimento, de natureza minimamente invasiva, é amplamente utilizado na medicina. Trata-se de uma técnica cirúrgica que permite aos médicos acessarem órgãos internos por meio de pequenas incisões. 

Essa abordagem traz vantagens expressivas em relação às cirurgias convencionais, como menor tempo de recuperação, redução do risco de infecções, menor dor pós-operatória e cicatrizes menos visíveis. O investimento do Ministério da Saúde na ação vai ultrapassar R$15,7 milhões por ano. 

A pasta também lançou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para câncer de mama – o primeiro em câncer no Brasil. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que a pasta está investindo na atenção especializada com foco na expansão do cuidado. “Com o novo PCDT, o tratamento do câncer de mama passa a ter parâmetros de padronização acessíveis a todas as pessoas que necessitam. É garantia de um diagnóstico oportuno”, diz. 

Leia Também:  Profissionais de saúde alertam para ressurgimento do tipo 3 da dengue

Os cinco procedimentos incorporados no novo protocolo são: 

  • Inibidores das quinases dependentes de ciclina (CDK) 4 e 6;
  • Trastuzumab entansina;
  • Supressão ovariana medicamentosa e hormonioterapia parenteral;
  • Fator de estimulador de colônia para suporte em esquema de dose densa;
  • Ampliação da neoadjuvância para estádios I a III. 

O Ministério da Saúde adota medidas para ampliar o diagnóstico precoce de câncer de mama e oferta de tratamento. A oncologia também é uma das áreas prioritárias no Programa Mais Acesso a Especialistas, lançado no ano passado para reduzir filas de espera para exames, cirurgias e tratamento. 

Nesta gestão foram incorporadas 13 novas tecnologias para tratamentos oncológicos, o maior número da última década. 

O Ministério da Saúde reforça a importância do acompanhamento da saúde da população pelas unidades básicas de saúde para prevenção e encaminhamento adequado à assistência especializada. 

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

Editais com 1,8 mil novas bolsas de residência em saúde vão priorizar regiões da Amazônia Legal

Publicados

em

O Ministério da Saúde publicou, esta semana, o resultado final de dois editais do Pró-Residências para concessão de bolsas destinadas a programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde: uniprofissional e multiprofissional. 

No total, para o país, foram aprovados 511 programas em 94 especialidades, áreas de atuação, anos adicionais e áreas de concentração, contemplados com 1.813 novas bolsas em 24 estados brasileiros.  Do total de bolsas, 1044 são para Residência Médica e 769 para Residência em Área Profissional da Saúde: Uniprofissional e Multiprofissional.   

Além disso, entre as bolsas concedidas, 185 serão voltadas para a Amazônia Legal, sendo: 

  • Residência Médica – 52 bolsas;
  • Residência em Área Profissional da Saúde – 133 bolsas. 

“Este é realmente um número histórico. E isto ocorre porque o Governo Federal tem dado muita ênfase para a educação e a formação no Sistema Único de Saúde (SUS). A residência médica é um dos pilares para o sucesso do Mais Acesso a Especialistas que vem permitindo o acesso do paciente a consultas e exames especializados em menor tempo e com mais qualidade”, destaca a ministra Nísia Trindade 

Leia Também:  Homens x mulheres: demanda por atendimento no SUS segue desequilibrada

A ação também representa o compromisso do governo federal na priorização da Amazônia Legal, uma das áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) a nível nacional e conforme as necessidades de força de trabalho especializada em saúde nos territórios do país. 

Confira os resultados:

O Ministério da Saúde, enquanto principal financiador de bolsas de residência no Brasil, incentiva as residências em saúde, modelo de referência para a formação especializada, que são essenciais para o fortalecimento das redes de atenção à saúde e gestão do SUS, nos territórios que mais precisam de especialistas, contribuindo com a qualificação de profissionais de saúde para uma prática interprofissional, equânime, além de promotora da cidadania, do cuidado e da educação permanente em saúde. 

O que são essas especializações? 

A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços. A regulação e supervisão dos programas de Residência se dá por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). 

Leia Também:  CRV Industrial é parceira do movimento “Juntos pela Vacina”

Já a Residência em Área Profissional da Saúde é uma especialização que oferece formação prática e teórica em determinadas áreas da saúde, com carga horária de 60 horas semanais, duração mínima de 2 anos e em regime de dedicação exclusiva. Esta modalidade contempla as seguintes áreas de graduação: 

  • Biomedicina;
  • Ciências Biológicas;
  • Educação Física;
  • Enfermagem;
  • Farmácia;
  • Física Médica;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Odontologia;
  • Psicologia;
  • Saúde Coletiva;
  • Serviço Social;
  • Terapia Ocupacional. 

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA