Indústrias mantêm ritmo de compras de milho no Sul do país
No Rio Grande do Sul, as indústrias seguem ativas no mercado de milho, concentrando suas compras para cobrir a demanda de fevereiro e março, conforme análise da TF Agroeconômica. Os preços de aquisição pelas indústrias variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca, dependendo da localidade:
- Santa Rosa e Ijuí: R$ 70,00
- Não Me Toque: R$ 71,00
- Marau e Gaurama: R$ 72,00
- Arroio do Meio, Lajeado e Frederico: R$ 73,00
- Montenegro: R$ 74,00
Os armazenadores seguem vendendo conforme a oferta dos produtores, com pedidos variando entre R$ 71,00 e R$ 73,00 para fevereiro. No mercado de exportação, a elevação nas cotações da Bolsa de Chicago impulsionou os preços para R$ 80,00 sobre rodas, com entrega prevista para fevereiro e pagamento em março.
Em Santa Catarina, a colheita está atrasada, com apenas 4,2% da área colhida, embora a produtividade no Meio-Oeste seja satisfatória. No Planalto e na Serra, as lavouras seguem em bom desenvolvimento. No entanto, o preço ao produtor registrou queda de 1,79% em dezembro e mantém uma leve retração em janeiro. Enquanto o mercado interno apresenta divergências, Chicago projeta alta para março de 2025. Nos portos, os valores oscilam entre R$ 72,00 (agosto) e R$ 72,50 (outubro).
No Paraná, os produtores demonstram otimismo quanto à produtividade. No mercado spot, as ofertas giram em torno de R$ 72,00 por saca no interior do estado. Para a safrinha, as negociações no Porto de Paranaguá indicam valores de R$ 72,00 por saca para entrega em agosto, com pagamento em 30 de setembro, e de R$ 73,00 para entrega em setembro, com quitação prevista para 30 de outubro.
Já no Mato Grosso do Sul, o plantio do milho safrinha avança de forma moderada, atingindo 5% da área cultivada. A comercialização alcançou 77% até 20 de janeiro, ficando 3,55 pontos abaixo do registrado no mesmo período de 2024. Entre os dias 17 e 27 de janeiro, o preço da saca teve alta de 0,99%, atingindo R$ 63,56, com uma média de R$ 63,08 no período — um avanço de 35,65% em relação ao ano anterior. No mercado físico, as cotações apresentam variações entre as principais regiões do estado:
- Campo Grande: R$ 63,00
- Chapadão: R$ 60,00
- Dourados: R$ 65,99
- Maracaju: R$ 64,00
- Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia: R$ 64,50
O mercado segue atento à movimentação dos preços e ao avanço da colheita nas diferentes regiões produtoras do país.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Impacto da Queda de Chumbinhos no Café Destaca a Importância do Manejo Durante a Seca de 2024
As lavouras de café do Brasil estão enfrentando um período de ajustes naturais, com a fase conhecida como “queda de chumbinhos”, um fenômeno recorrente no ciclo produtivo da cultura. Este ano, no entanto, a queda tem se mostrado mais intensa devido à seca prolongada e às elevadas temperaturas de 2024. Embora esse processo faça parte do desenvolvimento normal das plantas, as condições climáticas adversas exigem maior atenção dos produtores para reduzir perdas e preparar as lavouras para as safras seguintes.
A queda de chumbinhos ocorre entre 80 e 100 dias após a florada, geralmente entre os meses de dezembro e fevereiro. Esse fenômeno funciona como uma forma de autorregulação das plantas, que eliminam frutos que não conseguem ser sustentados. Contudo, fatores como a desfolha e o estresse hídrico aumentaram a intensidade desse processo em 2024.
Segundo Marcelo Jordão, engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação Procafé, o cenário atual exige cuidados especiais. “Plantas que sofreram com a seca severa e altas temperaturas possuem uma quantidade reduzida de folhas, o que diminui a fotossíntese e as reservas de carboidratos, prejudicando diretamente a capacidade de sustentar os frutos”, explica Jordão. Ele também aponta que frutos maiores, oriundos das primeiras floradas, se tornam os principais consumidores de energia da planta, o que intensifica a queda dos frutos mais novos.
Oportunidade para Manejo Preventivo
Embora os impactos já sejam sentidos na safra de 2025, especialistas ressaltam que práticas de manejo adequadas e ações preventivas podem assegurar a recuperação das plantas e a preparação para o próximo ciclo produtivo. “É fundamental que os produtores realizem uma avaliação criteriosa das lavouras e ajustem o manejo de forma estratégica, considerando também a safra de 2026”, recomenda Jordão.
O cenário atual sublinha a importância de investimentos em práticas que aumentem a resiliência das plantas, como o monitoramento contínuo e o ajuste no manejo nutricional e hídrico. Apesar dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o setor cafeeiro brasileiro tem demonstrado sua capacidade de adaptação e resiliência.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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