Inflação na OCDE Mantém-se em 4,7% em Janeiro

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O índice de preços ao consumidor (IPC) dos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) permaneceu em 4,7% em janeiro de 2025, mantendo-se estável em relação aos três meses anteriores. A variação da inflação apresentou discrepâncias entre os países da OCDE, com 15 nações registrando aumentos nos preços, 10 países apresentando quedas e cerca de um terço dos países mantendo uma inflação estável ou praticamente inalterada.

Os maiores aumentos da inflação foram observados na Lituânia, Áustria, Eslováquia, Bélgica, Hungria e Luxemburgo. Em contrapartida, a Turquia experimentou uma queda pela oitava vez consecutiva, embora sua inflação ainda permanecesse superior a 40% em janeiro.

No G7, a inflação anual se manteve praticamente inalterada em 2,9%, refletindo uma estabilidade nos preços de energia e inflação núcleo, embora a inflação de alimentos tenha mostrado um leve aumento. Entre os países do G7, a inflação foi de 2,3% na Alemanha, 3,9% no Reino Unido, 2,5% na zona do euro, 4% no Japão e 3% nos Estados Unidos.

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Na Alemanha, a inflação geral apresentou queda após três meses consecutivos de alta, impulsionada pela desaceleração nos preços dos alimentos e na inflação núcleo. O Reino Unido e o Japão, por sua vez, registraram elevações nos preços alimentícios, o que pressionou suas inflações gerais. Nos Estados Unidos e no Canadá, a inflação geral manteve-se praticamente estável, com a inflação núcleo nos Estados Unidos atingindo 1,6%, seu nível mais baixo desde março de 2021.

No Japão, a inflação de alimentos foi o principal fator a impactar a inflação geral, representando cerca de metade da taxa anual. No bloco do euro, a inflação anual, medida pelo Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC), manteve-se estável em 2,5% em janeiro, após uma leve alta de 2,4% em dezembro de 2024. Esse resultado foi impulsionado pelo aumento da inflação de energia e pela queda nos preços de alimentos.

No G20, a inflação anual também permaneceu estável, registrando 5% em janeiro. O Brasil e a Indonésia observaram uma queda na inflação, enquanto a Argentina apresentou uma redução contínua, embora ainda com uma taxa superior a 80%. A inflação na China subiu para 0,5%, após uma sequência de índices próximos de zero nos meses anteriores, e a África do Sul também viu um aumento nos preços.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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