IPCC abre seleção para “cientista de capítulo” colaborar em relatório sobre mudança do clima e cidades

O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) divulgou na segunda-feira (27) a abertura de chamada que vai selecionar ‘cientista de capítulo’ para apoiar as equipes de autores que trabalharão na elaboração do Relatório Especial sobre Mudança do Clima e Cidades do Sétimo Ciclo de Avaliação (AR7). O lançamento do relatório está previsto para o primeiro trimestre de 2027.
O prazo para envio de candidaturas se encerra em 14 de fevereiro e deve ser feito diretamente no site do IPCC.
De acordo com o comunicado do órgão científico, o Grupo de Trabalho II do IPCC, que trata de impactos, vulnerabilidade e adaptação, compreendendo as barreiras para participação de pesquisadores de países em desenvolvimento, disponibilizou essa forma de participação. O papel do ‘Chapter Scientist’, ou cientista de capítulo em tradução livre, será de apoiar às equipes de autores e trabalharão com os coordenadores de autores líderes.
“O IPCC abriu uma grande oportunidade para que jovens cientistas climáticos, especialmente mulheres, de países em desenvolvidos possam participar do ciclo AR7 do IPCC. A candidatura é realizada pelo interessado diretamente no portal do IPCC, sem a necessidade de indicação dos pontos focais nacionais, o que facilita a interação do pesquisador com o IPCC”, comentou o Coordenador de Mudanças Ambientais Globais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Antônio Mendonça.
A posição é remota, remunerada, com apoio para viagens para as reuniões dos autores líderes na preparação do relatório, incluindo suporte de equipamento e tecnologia da informação. Os selecionados deverão demonstrar disponibilidade para se comprometer com no mínimo 22 meses, de março de 2025 a dezembro de 2026.
“Esta será uma ótima oportunidade para os pesquisadores se envolverem com o processo do IPCC”, diz um trecho do comunicado, que não indica quantas vagas são oferecidas.
Os interessados devem ser cidadãos de países em desenvolvimento, conforme a lista de classificação da ONU disponível nos materiais de orientação, ter formação acadêmica avançada relacionada à mudança do clima, incluindo suas bases científicas, impactos e vulnerabilidades, e opções de resposta como mitigação ou adaptação. Os candidatos devem ser fluentes em inglês, escrita e leitura em níveis científicos. Experiência em análise e visualização de dados utilizando Python ou R, familiaridade com ferramentas GIS e plataformas de Big Data serão consideradas diferenciais.
Cientistas mulheres em início de carreira e cidadãos de países menos desenvolvidos e de pequenas ilhas de estados em desenvolvimento são encorajadas a participarem.
Para participar, os interessados devem preencher formulário disponível no site do órgão, indicando a preferência por um dos capítulos: o 1 abordará cidades no contexto da mudança do clima; o 2 envolverá tendências, desafios e oportunidades; o 4 tratará sobre como facilitar e acelerar a mudança; e o 5 será sobre soluções considerando tipos de cidades e regiões. O capítulo 3 não está incluso nesta oportunidade.
A iniciativa conta com suporte do Adaptação Climática e Resiliência (CLARE). Acesse a chamada e leia todos os detalhes neste link.
Sobre o relatório de cidades – A decisão sobre elaborar o relatório especial sobre mudança do clima e cidades foi tomada ainda no âmbito do Sexto Ciclo de Avaliação, que se encerrou em 2023. Atualmente, 57% da população global vive nas cidades e a projeção da ONU é de que o número aumente para 6,3 bilhões de pessoas, ou 68% da população global em 2050.
Acesse aqui o escopo do Relatório Especial sobre Mudança do Clima e Cidades aprovado no ano passado.


TECNOLOGIA
Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.
A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.
O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.
A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.
A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.
O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.
Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.
Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.
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