Irati Sedia Seminário sobre Trabalho Decente na Produção de Tabaco

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No dia 5 de fevereiro, o município de Irati, no Paraná, será palco do Seminário sobre Trabalho Decente na Produção de Tabaco, promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O evento, que contará com o apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Paraná (FAEP) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP), reunirá cerca de 300 participantes, entre produtores, orientadores de empresas integradas, sindicatos, representantes da cadeia produtiva e órgãos de fiscalização.

O seminário ocorrerá no Centro de Eventos Italiano, a partir das 8h30, e será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do SindiTabaco (youtube.com/sinditabaco). O evento tem como objetivo reforçar as orientações sobre as condições de trabalho, com ênfase nas acomodações e na contratação de mão de obra na agricultura familiar.

Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco, destaca que o seminário será uma oportunidade para intensificar as discussões sobre a importância da formalização e das boas práticas no setor. Durante o evento, serão lançadas as cartilhas “Contratação de Mão de Obra na Agricultura Familiar” e “Programa Trabalho Sustentável”, que serão distribuídas aos 25 mil produtores de tabaco do Paraná.

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Irati, o quinto maior produtor de tabaco do estado, registrou uma produção superior a 8 mil toneladas de tabaco na safra 2023/24, com a participação de 1.104 produtores. Em termos nacionais, o município ocupa a 14ª posição no ranking de produção de tabaco. No Paraná, aproximadamente 118 mil pessoas estão envolvidas na produção de tabaco, que acontece em 124 municípios do estado. Na última safra, o setor gerou R$ 3,1 bilhões de renda para os produtores paranaenses, com a produção de 138 mil toneladas, o que representa 27% do total nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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