Começa amanhã o 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano com foco em sustentabilidade e inovação energética

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Começa nesta terça-feira (16.04) na cidade de Chapecó, SC, a sexta edição do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, um evento que se destaca no calendário nacional pela relevância dos temas abordados e pela qualidade dos participantes. O fórum segue até a Quinta-feira (18.04) no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, com a presença de especialistas renomados no setor e diversas autoridades.

A sessão de abertura, marcada para as 9h da terça-feira, contará com a presença ilustre de Charlotte Morton, presidente da Associação Mundial de Biogás (WBA) e recentemente nomeada Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE) por sua contribuição à indústria do biogás. Desde a fundação da WBA em 2016, Morton tem sido uma figura chave na promoção do biogás como uma solução energética sustentável globalmente.

O evento, cujas inscrições já estão encerradas devido à grande procura, promete mais de 15 horas de atividades, incluindo debates sobre descarbonização, inovação, desafios do setor, modelos de negócios sustentáveis, e o impacto no mercado de trabalho. Um dos pontos altos do fórum será a discussão sobre a descarbonização das cadeias de proteína animal, tema de abertura que reflete as preocupações com a sustentabilidade em Santa Catarina e no Brasil.

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Além das palestras e painéis, o evento oferecerá espaços dedicados a negócios e networking, destacando-se o Momento Startups de Biogás, que apresentará inovações promissoras no setor. Este ano, a iniciativa conta com a parceria do Pollen, Parque Científico e Tecnológico de Chapecó, mostrando o compromisso da região com o avanço tecnológico e empresarial.

Outra novidade será a premiação “Melhores do Biogás”, que reconhecerá os profissionais e organizações que se destacaram no setor ao longo de 2023. Além disso, o último dia do evento será dedicado a visitas técnicas, permitindo que os participantes conheçam de perto algumas das principais plantas de biogás da região, como a do Grupo Cetric em Chapecó e a Granja Benelli em Concórdia.

Este importante fórum é uma realização conjunta de instituições de referência como a Embrapa Suínos e Aves de Santa Catarina, o Centro Internacional de Energias Renováveis – CIBiogás do Paraná, e a Universidade de Caxias do Sul do Rio Grande do Sul. A organização está a cargo da Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera), reafirmando o compromisso com o avanço das práticas sustentáveis no setor agroindustrial do sul do país.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

CNM diz que agronegócio já perdeu mais de R$ 2 bi com as cheias do RS

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As fortes chuvas e inundações que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas causaram um impacto devastador na economia do estado. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os prejuízos no agronegócio gaúcho já ultrapassam R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão na agricultura e R$ 207,8 milhões na pecuária.

Ao considerar todos os segmentos da economia, a CNM estima que as perdas financeiras no Rio Grande do Sul somam R$ 9,5 bilhões, um aumento de R$ 500 milhões em relação à estimativa divulgada ontem. A entidade ressalta que os números são parciais e consideram apenas os prejuízos reportados por 92 municípios dos 497 afetados pelas inundações.

O setor agrícola foi um dos mais afetados pelas chuvas. As inundações causaram danos diretos às plantações, com perdas significativas na safra de grãos, soja, arroz e outros produtos. Além disso, a infraestrutura rural foi severamente impactada, com estradas danificadas, pontes destruídas e armazéns inundados.

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A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) estima que as perdas na safra de arroz do estado podem chegar a 230 mil toneladas, o que representa cerca de 10% da produção total. Já a Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro) estima que o prejuízo total na agricultura gaúcha pode chegar a R$ 5 bilhões.

As inundações também causaram a morte de animais e a interrupção da produção de leite e carne em diversas regiões do estado. A Associação Brasileira da Indústria de Carne (ABIC) estima que as perdas na pecuária gaúcha podem chegar a R$ 500 milhões.

Além da agricultura e pecuária, outros setores da economia gaúcha também foram afetados pelas inundações. O comércio local registrou queda nas vendas, a indústria teve que interromper suas atividades em algumas regiões e o turismo sofreu um impacto negativo com o cancelamento de reservas e eventos.

As perdas na produção agropecuária e os danos à infraestrutura devem levar a um aumento dos preços dos alimentos no Rio Grande do Sul nos próximos meses. A situação também gera preocupação com o impacto social, pois milhares de pessoas perderam suas casas e seus meios de subsistência.

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Entre outras medidas, o governo federal anunciou a liberação de R$ 2 bilhões em recursos para auxiliar as vítimas das inundações no Rio Grande do Sul. Os recursos serão utilizados para a compra de alimentos, a reconstrução de casas e a recuperação da infraestrutura.

Fonte: Pensar Agro

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