Isan Rezende fala sobre o plano safra, ao vivo, na Band

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O presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso (Feagro), Isan Rezende, foi entrevistado ao vivo, em rede nacional, no jornal Terra Viva, da Band. Durante a conversa, Rezende abordou temas cruciais para o setor produtivo, especialmente em relação ao recém-lançado Plano Safra.

Rezende criticou os lançamentos de planos, por se tornarem palco político. “Não é isso que o setor produtivo quer, não é isso que a sociedade quer e nem o que a segurança jurídica e alimentar precisa. O plano safra é um planejamento estratégico. Quando o produtor rural faz seu planejamento, ele o faz para no mínimo 5 safras”, afirmou Rezende.

Rezende ainda lembrou que o seguro rural foi reduzido de 13 para 11%. “Essas coisas tem que ser analisadas sem paixão ideológica. Precisa ser um plajemento estratégico técnico”, completou.

A participação de Isan Rezende no Jornal Terra Viva da Band pode ser assistida na íntegra, clicando aqui.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Emissões de Carbono na Agricultura Brasileira Estimadas em 11,54 Dólares por Tonelada

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As emissões de carbono na agropecuária brasileira foram avaliadas em US$ 11,54 por tonelada de CO2 equivalente (tCO2e), conforme estudo da Embrapa Territorial (SP), que se baseou em pesquisas científicas de diversos países. O levantamento, publicado na edição de janeiro de 2025 da Revista de Economia e Sociologia Rural, considera fatores como o PIB, o uso de fertilizantes nitrogenados e a participação da agricultura na economia. A pesquisa oferece uma referência de preço para empresas e instituições que buscam incentivar práticas sustentáveis.

A economista Daniela Tatiane de Souza, analista da Embrapa, destaca que poucos estudos utilizam critérios científicos e sistemáticos para calcular as emissões de carbono na agricultura. “Ter uma estimativa de valor é essencial para o desenvolvimento de políticas e programas de incentivo à sustentabilidade”, explica.

Metodologia e Fatores Determinantes

Para calcular o preço das emissões de carbono, a equipe da Embrapa realizou uma revisão de publicações científicas sobre precificação do carbono, com base em fontes como Science Direct, Web of Science e Google Scholar. A pesquisa abrangeu 32 estudos publicados entre 2004 e 2024, com destaque para a China, Austrália e Reino Unido. Os valores encontrados para a tonelada de CO2 equivalente variaram de US$ 2,60 a US$ 157,50, dependendo da metodologia adotada e do nível tecnológico da agricultura nos países analisados.

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O estudo apontou que o principal fator que influencia o preço do carbono é o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país. “Economias maiores tendem a ter preços de carbono mais baixos, enquanto em mercados voluntários ou menos regulamentados, um aumento nas emissões pode não resultar em preços mais altos”, afirma Souza. A participação da agricultura na economia e o uso de fertilizantes nitrogenados também desempenham papéis importantes na precificação.

Para estimar o preço do carbono na agropecuária brasileira, a Embrapa utilizou dados nacionais e um modelo econométrico, chegando ao valor de US$ 11,54 por tonelada de CO2 equivalente, alinhado com os preços observados no mercado voluntário de carbono.

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A Importância da Precificação do Carbono

O gás carbônico, principal gás de efeito estufa desde a Revolução Industrial, tornou-se um indicador ambiental crucial. A precificação do carbono visa criar incentivos financeiros para a adoção de tecnologias e práticas agrícolas mais sustentáveis, como a redução do uso de nitrogênio e a diminuição da emissão de óxido nitroso, outro importante gás de efeito estufa.

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“A precificação do carbono é necessária para determinar o valor de uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida ou foi removida da atmosfera”, explica o pesquisador da Embrapa Lauro Rodrigues Nogueira Júnior. Ele ressalta que o valor calculado pode ser usado como referência em programas governamentais de redução de emissões e em iniciativas de pagamento por serviços ambientais, cada vez mais comuns no Brasil.

Este estudo é o segundo realizado pela Embrapa Territorial sobre a precificação do carbono no setor rural. Em 2024, o centro de pesquisa estimou o preço do carbono na citricultura brasileira em US$ 7,72 por tonelada de CO2 equivalente, em parceria com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e o Fundo de Inovação para Agricultores da empresa Innocent Drinks. A pesquisa também mensurou o estoque de carbono no cinturão citrícola brasileiro, estimando um total de 36 milhões de toneladas de carbono no solo e nas áreas de vegetação nativa.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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