Em Itaberaí, três homens morreram e um ficou ferido após uma tentativa de homicídio na madrugada de ontem (17). Conforme a Polícia Civil (PC), os crimes aconteceram em bairros diferentes, mas todas as vítimas foram baleadas por uma pistola ponto 40 e por indivíduos que estavam em uma motocicleta.

Das vítimas, apenas um tinha passagens pela polícia. Os outros dois homens que morreram e o que sofreu a tentativa de homicídio não tinham passagens pela polícia e eram do Maranhão. Eles também trabalhavam em uma empresa do ramo alimentício na cidade.

O primeiro caso aconteceu no Rua 6, no Residencial Itavilly. Segundo a PC, Cleôni Lourenço de Souza, era natural do Maranhão e estava na cidade há apenas dois meses trabalhando na empresa do ramo alimentício, quando ele estava chegando em casa, por volta de 00h08, quando dois homens em uma motocicleta efetuaram vários disparos contra ele, que morreu no local.

Durante a fuga, na esquina da mesma rua, os indivíduos atiraram em outro rapaz, de 27 anos, que foi atingido na região lombar e sobreviveu. Ele foi encaminhado para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage, em Goiânia, mas já recebeu alta. 

“Essa vítima conseguiu sobreviver porque no momento dos disparos ele caiu no chão e se fingiu de morto. A polícia também vai ouvi-lo para pegar as características dos autores e tentar identificá-los”, contou um agente da PC.

Um pouco mais tarde, por volta de 00h30, Lailson de Souza do Espírito Santo, de 32 anos, que também é natural do Maranhão e trabalha na mesma empresa que Cleôni, foi morto com oito disparos de pistola ponto 40. Ele estava na Avenida Eixo Norte Sul, no Setor Alto da Bela Vista. O corpo de bombeiros foi acionado, mas foi constatada a morte no local.

Às 02h40, um outro homicídio foi registrado. Renato Pereira de Santana Bessa, de 30 anos, foi morto a tiros na Rua G, na Habitação Vó Diolinda. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima tinha várias passagens pela polícia e era natural de Itaberaí.  No local do crime os agentes da PC encontraram 13 munições deflagradas. Testemunhas relataram aos policias que ouviram um barulho de motocicleta logo após os disparos.

A Assessoria de Comunicação da empresa em que os funcionários trabalham, não quiseram se pronunciar sobre os crimes. 

Nos locais dos crimes não foram encontradas câmeras de circuito para ajudar a polícia no trabalho de investigação. Na manhã de ontem (17), a delegada da PC responsável pelo caso, Dra. Josy Guimarães, ouviu testemunhas e já está investigando os crimes.