Lei de Bioinsumos: Avanço Regulatório e Segurança para o Consumidor
A publicação da Lei nº 15.070, conhecida como “Lei de Bioinsumos”, no Diário Oficial da União em 24 de dezembro de 2024, representa um marco regulatório crucial para o setor agrícola brasileiro. A legislação estabelece normas para o uso, comércio e produção de bioinsumos, abrangendo sistemas de cultivo convencional, orgânico e agroecológico, e visa oferecer maior segurança aos consumidores.
Maraysa Rodrigues Marques, coordenadora de Assuntos Regulatórios da Rovensa Next Brasil, destaca que a lei fortalece o setor ao regulamentar os insumos biológicos, categoria de produtos que, até então, não possuía uma legislação específica. “Embora os bioinsumos já fossem amplamente utilizados e tivessem um mercado expressivo no Brasil, a falta de uma regulamentação própria gerava incertezas. A nova lei proporciona maior segurança para o consumidor final”, explica.
A lei define os bioinsumos como produtos agrícolas derivados de ativos de origem vegetal, animal ou microbiana, ou mesmo aqueles obtidos por processos biotecnológicos. Esses produtos são destinados ao controle biológico de pragas, à nutrição de plantas e à saúde do solo. A legislação também reconhece a produção de bioinsumos pelos próprios agricultores para uso privado, sem permissão para comercialização.
Sustentabilidade e Crescimento no Setor de Bioinsumos
Maraysa também enfatiza que, com o aumento da demanda por alternativas sustentáveis, o Brasil tem se consolidado como um dos líderes na aplicação de bioinsumos. De acordo com pesquisa da Blink/CropLife Brasil, o setor registrou um crescimento de 15% na safra 2023/24, refletindo a tendência de crescimento contínuo impulsionado pelo mercado consumidor, que exige soluções renováveis e sustentáveis.
“A expectativa é que o setor continue apresentando bons resultados, com o crescimento do uso de produtos inovadores e com a implementação de novas tecnologias, alinhando-se com as demandas globais por soluções mais ecológicas”, avalia a coordenadora.
Tecnologia Renovável e Agricultura Verde
Os bioinsumos são considerados uma tecnologia renovável que favorece a agricultura verde. Eles contribuem para a saúde do solo, ajudam na redução da erosão e promovem o aumento dos níveis de matéria orgânica, além de fornecerem nutrientes para as plantas e controlarem pragas de forma biológica. “O uso desses insumos resulta em economia, aumenta a eficiência da adubação e da irrigação e contribui para a regeneração da biodiversidade, impactando positivamente na produção sustentável de alimentos”, afirma Maraysa.
Inovações da Rovensa Next Brasil
A Rovensa Next Brasil tem investido no desenvolvimento de biossoluções, buscando implementar uma nova abordagem agrícola que permita aos produtores obter maiores rendimentos com menos recursos, ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente e atende às necessidades nutricionais emergentes da população. “Nossa missão é contribuir para uma agricultura mais eficiente e sustentável, que enfrente os desafios atuais sem comprometer o futuro”, declara Maraysa.
O Rovensa Group, por meio da Rovensa Next, uniu forças de 12 empresas para criar a maior plataforma de biossoluções do mundo, com o objetivo de liderar as transformações na produção de alimentos. A Rovensa Next oferece um portfólio inovador para todas as etapas do ciclo de vida das plantas, desde a semente até a colheita. Com biossoluções que incluem promotores de crescimento, biofungicidas, bioinseticidas, biofertilizantes, e outros produtos, a empresa busca atender de forma eficiente e sustentável as necessidades dos produtores agrícolas.
“Parte significativa desse portfólio é produzido no Brasil, o que garante acesso rápido e de alto retorno para os produtores nacionais. A Rovensa Next aposta na inovação e no conhecimento técnico, sustentada por uma rede global de 30 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento”, conclui Maraysa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Safra de Cafés do Brasil em 2024: Produção de 54,21 Milhões de Sacas de 60kg
A safra de cafés do Brasil no ano-cafeeiro de 2024 alcançou um total de 54,21 milhões de sacas de 60kg, o que representa uma leve redução de 1,6% em relação ao volume produzido em 2023, que foi de 55,07 milhões de sacas. Este total engloba as espécies Coffea arabica (café arábica) e Coffea canephora (robusta + conilon), com a produção de Coffea arabica respondendo por 39,59 milhões de sacas, ou 73,03% da produção nacional. A produção de Coffea canephora, por sua vez, somou 14,61 milhões de sacas, correspondendo a 26,97% da safra total.
A produção das duas espécies ocorreu em uma área de aproximadamente 1,88 milhão de hectares, resultando em uma produtividade média nacional de 28,83 sacas por hectare, o que representa um leve decréscimo de 1,9% em relação ao ano anterior.
Desempenho da Espécie Coffea arabica
A produção de Coffea arabica alcançou 39,59 milhões de sacas, cultivadas em uma área de 1,50 milhão de hectares. A produtividade média foi de 26,2 sacas por hectare, apresentando um pequeno aumento de 0,2% em relação à safra de 2023.
Desempenho da Espécie Coffea canephora
Já a produção de Coffea canephora no ano-cafeeiro de 2024 totalizou 14,61 milhões de sacas, colhidas em 372,42 mil hectares, com uma produtividade média de 39,2 sacas por hectare. Esse valor representa uma diminuição de 5,9% em comparação à produtividade da safra anterior.
Distribuição Regional da Produção
A produção de café no Brasil está distribuída em quase todos os estados do país, com destaque para a Região Sudeste, que respondeu por 88,08% da produção nacional em 2024, totalizando 47,75 milhões de sacas. Em seguida, a Região Nordeste contribuiu com 3,07 milhões de sacas (5,68%), e a Região Norte com 2,11 milhões de sacas (3,90%). As Regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram produções menores, com 675,30 mil sacas (1,24%) e 524,00 mil sacas (1,01%), respectivamente.
Conclusão e Fontes
Os dados apresentados são baseados no Quarto Levantamento da Safra de Café 2024 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), disponível no Observatório do Café, plataforma coordenada pela Embrapa Café e pelo Consórcio Pesquisa Café.
4° Levantamento da Safra de Café de 2024
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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