Márcio França assume Ministério de Portos e Aeroportos

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O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, assumiu hoje (2) o comando da pasta durante cerimônia em Brasília.

No discurso, França disse que vai atuar na administração de 35 portos públicos, mais de 200 terminais privados, além da fiscalização de aeroportos, aeródromos e helipontos.

“Essa imensa logística é fundamental para a economia do país, mas tamanha riqueza e possibilidades se justificam, principalmente, se gerarem empregos e qualidade de vida para a população”, afirmou.

França também destacou a importância do setor e disse que 90% do comércio exterior brasileiro passa pelos portos.

Ao citar que o Porto de Santos responde por quase 30% da movimentação de cargas, o ministro defendeu que o terminal seja batizado com o nome de Pelé, que será sepultado amanhã (3). O rei do futebol Pelé morreu no último dia 29. Ele jogou no Santos Futebol Clube de 1956 a 1974.

“Se depender da nossa vontade, o Porto de Santos será Porto de Santos Pelé. Para as pessoas sempre lembrarem”, disse.

Diálogo

França também declarou que sua gestão terá diálogo com categorias de trabalhadores de portos e aeroportos.

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“Os portos só existem e os aeroportos também porque os trabalhadores estão lá, todos os dias a cumprir suas missões. É muito importante que eles façam isso e que se sintam prestigiados˜, concluiu.

A cerimônia contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e parlamentares do PSB.

Márcio França é filiado ao PSB e foi vice-governador de São Paulo na gestão de Alckmin (2014) e também atuou como secretário de desenvolvimento do estado.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto prevê garantia para obra executada com recurso de emenda parlamentar

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O Projeto de Lei 4279/24, em análise na Câmara dos Deputados, exige que as obras e os serviços de engenharia executados com recursos de emendas parlamentares possuam instrumentos de mitigação de riscos, como seguro-garantia ou fiança bancária.

O intuito do projeto é garantir que as obrigações contratuais sejam cumpridas pelos responsáveis pela obra, evitando obras inacabadas.

Conforme o texto, a garantia servirá para cobrir danos relacionados à obra, como acidentes, e ainda danos por descumprimento de cláusulas contratuais. O edital deverá prever o tipo de instrumento que poderá ser contratado, podendo ser:

  • caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
  • apólices de seguro;
  • fiança bancária; ou
  • título de capitalização, com resgate pelo valor total.

Não haverá exigência de garantia em apenas três situações: quando o valor da garantia superar 4,5% do valor do contrato, em contratos inferiores a R$ 500 mil, ou quando houver justificativa técnica para a dispensa da contratação de seguro.

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Continuidade
O projeto é do deputado Fernando Monteiro (PP-PE). De acordo com ele, o texto é importante para melhorar a qualidade e a transparência das obras executadas com recursos públicos, além de coibir obras federais inacabadas.

“A medida proporcionará uma camada adicional de segurança e fiscalização, garantindo que os recursos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável”, explica Monteiro.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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