MCTI 40 anos: comemorações vão destacar o legado e futuro das políticas públicas de CT&I no país

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No próximo dia 15 de março, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) completa 40 anos. Para celebrar a data, o Grupo de Trabalho, formado por representantes do Sistema Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação, começou a planejar o calendário de comemorações. A criação da pasta foi um momento crucial para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.

O MCTI foi criado logo após a redemocratização do país, em 1985, com o presidente José Sarney. O primeiro ministro foi o cientista Renato Archer e ao longo desses 40 anos, a pasta teve 23 ministros.

Entre eles nomes como Eduardo Campos; o atual presidente da Finep, Celso Pansera; e Sérgio Rezende.  A pasta surgiu com o objetivo de coordenar e fomentar políticas públicas que promovessem a pesquisa, a inovação e o avanço tecnológico, essenciais para o progresso econômico e social do Brasil.

Para a celebração, foi criado um Grupo de Trabalho com representantes da pasta, ex-ministros, representantes das vinculadas e academia e ex-funcionários para organizar as comemorações.

Na primeira reunião, liderada pela ministra Luciana Santos, foi apresentado um cronograma de ações com o objetivo de valorizar os feitos e as políticas públicas da pasta.

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“Nesses anos, atuação do MCTI tem sido decisiva para posicionar o Brasil em cenários globais de ciência e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a competitividade do país”, pontuou a ministra.

Sérgio Rezende, ministro entre os anos de 2005 e 2010, e secretário-geral da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), está contente com o fato de o MCTI estar preparando um conjunto robusto de inciativas e eventos para as comemorações dos 40 anos da criação do Ministério.

“É um marco muito importante, pois a partir da instalação do ministério, o Brasil passou a ter os elementos institucionais para articular as entidades federais atuando em Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) e para ter políticas voltadas para o fortalecimento dessas áreas que são essenciais para nosso desenvolvimento”, destacou.

O Ibict, uma das vinculadas do MCTI, também tem um representante na Comissão. O diretor Tiago Braga comentou que a celebração dos 40 anos é um marco na sistematização e na estruturação do sistema de ciência, tecnologia e inovação no país.

“Ela tem como função destacar os avanços institucionais e indicar a importância da pesquisa, da ciência, da tecnologia e inovação enquanto insumo para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil”, pontuou Braga.

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Além dos 40 anos do MCTI, este ano também será marcado como o da celebração dos 50 anos do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e dos 20 anos da Lei do Bem.

O calendário de comemoração está em planejamento e deve contemplar todas as vinculadas, regiões do país e grandes eventos como a COP30, em Belém, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.

A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.

O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.

A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.

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A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.

O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.

Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.

Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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