Mercado do boi gordo oscila enquanto agentes avaliam cenário

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Levantamentos do Cepea indicam que o mercado do boi gordo segue sem uma direção clara, com o Indicador CEPEA/ESALQ oscilando entre R$ 325 e R$ 327 pela quarta semana consecutiva, apresentando uma leve tendência de alta.

No mesmo período, a carcaça casada registrou uma leve desvalorização no atacado da Grande São Paulo, reduzindo-se de R$ 22/kg para R$ 21/kg. Segundo o Centro de Pesquisas, essa indefinição reflete a postura cautelosa dos frigoríficos, que aguardam um possível aumento na oferta de animais de pasto. Paralelamente, pecuaristas buscam negociar valores um pouco mais elevados a cada nova transação.

Conforme atacadistas consultados pelo Cepea, as vendas de carne bovina permanecem estáveis, o que é considerado um fator positivo para a sustentação do mercado, especialmente neste período do ano.

No cenário externo, os dados mais recentes apontam para uma redução nos volumes exportados. Essa queda já era esperada para esta época do ano e está diretamente relacionada ao Ano Novo Chinês, evento que influencia a demanda do principal mercado consumidor da carne brasileira.

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Nota: A partir de 1º de fevereiro, o Indicador do Boi elaborado pelo Cepea passa a ser denominado CEPEA/ESALQ, substituindo a nomenclatura anterior CEPEA/B3. A metodologia e os critérios de cálculo permanecem inalterados.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Bionutrição: Estratégia Inovadora para Potencializar a Segunda Safra de Milho no Cerrado

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A produção de milho no cerrado brasileiro enfrenta desafios significativos durante o plantio da segunda safra, que ocorre entre janeiro e março. Nesse período, a escassez de chuvas pode gerar estresse hídrico nas plantas, impactando diretamente o desenvolvimento e a produtividade da cultura. Diante desse cenário, a adoção de soluções baseadas em microrganismos tem se mostrado uma estratégia eficiente para fortalecer as plantas, aumentando sua resistência à baixa disponibilidade de água e promovendo um crescimento mais vigoroso.

A estimativa mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2024/25, divulgada em janeiro de 2025, aponta uma produção nacional de 94,63 milhões de toneladas de milho na segunda safra, um aumento de 4,8% em relação ao ciclo anterior. O uso de insumos biológicos na nutrição dessas lavouras não apenas reforça a sustentabilidade das práticas agrícolas, como também contribui para elevar a produtividade e a rentabilidade do produtor rural.

Microrganismos aliados da nutrição vegetal

O déficit hídrico afeta diferentes fases do desenvolvimento do milho, especialmente durante a floração e o enchimento dos grãos, momentos cruciais para a formação de carboidratos e biomassa. Segundo Eduardo Aires, agrônomo sênior da Mosaic Biosciences, a bionutrição pode mitigar esses impactos por meio da aplicação de produtos biológicos.

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“Uma solução eficiente é o uso do MBio Hidro, que contém Bacillus licheniformis, microrganismo que melhora a tolerância das plantas ao estresse hídrico. Esse produto cria um ‘gel’ ao redor do sistema radicular, ajudando a manter a raiz hidratada por mais tempo”, explica Aires.

Outro microrganismo de destaque na bionutrição do milho é o Azospirillum brasilense, que desempenha um papel essencial no crescimento das plantas e na fixação biológica de nitrogênio. “O Azospirillum brasilense estimula o desenvolvimento das raízes e da parte aérea, permitindo maior absorção de água e nutrientes no solo, o que resulta em plantas mais vigorosas”, acrescenta o especialista.

Potencializando a fertilização do solo

Plantado após a colheita da soja, durante o outono e inverno, o milho de segunda safra aproveita as áreas cultivadas anteriormente, maximizando a produtividade. Segundo Aires, a associação do Azospirillum brasilense com a Pseudomonas fluorescens potencializa a eficiência dos nutrientes aplicados na cultura da soja.

“A Pseudomonas fluorescens tem a capacidade de solubilizar o fósforo presente no solo, tornando-o disponível para as plantas. Como grande parte do fósforo aplicado como fertilizante pode se tornar indisponível para a cultura, esse microrganismo contribui para melhorar sua absorção pelo milho”, destaca o agrônomo.

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Além disso, soluções de bionutrição enriquecidas com aminoácidos essenciais desempenham um papel fundamental na promoção do crescimento equilibrado e saudável da planta, resultando em colheitas mais produtivas. Esses insumos são aplicados via foliar durante a fase vegetativa, momento em que a planta acumula reservas energéticas para serem utilizadas no período reprodutivo.

“O milho precisa armazenar energia no ciclo vegetativo para garantir um bom enchimento de grãos no ciclo reprodutivo. Com o uso de aminoácidos, conseguimos fortalecer esse processo, proporcionando um melhor desenvolvimento da cultura e garantindo qualidade na produção”, explica Aires.

Soluções inovadoras para soja e milho

A Mosaic Biosciences oferece aos agricultores uma linha de produtos voltados à bionutrição de culturas como soja e milho, incluindo MBio Stimulus, MBio Hidro, MBio Phos, MBio Brad e MBio Azo. Essas soluções biológicas contribuem para a sustentabilidade agrícola, aumentando a eficiência nutricional e a resiliência das lavouras diante dos desafios climáticos.

Fonte: Portal do Agronegócio

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