Mercado interno do algodão registra alta e anima produtores

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O mercado interno do algodão no Brasil apresenta um cenário de preços firmes e custos de produção ligeiramente menores, animando os produtores, mas também exigindo uma gestão eficiente para assegurar a lucratividade na safra 2025/26.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços do algodão em pluma no mercado interno vêm registrando aumentos significativos. Em 25 de fevereiro, o indicador Cepea/Esalq atingiu uma média de R$ 4,2278 por libra-peso, retornando aos patamares do início do ano. No acumulado de fevereiro, houve uma alta de 2,76%.

Além disso, a média parcial do mês, de R$ 4,1312 por libra-peso, supera em 5,6% a paridade de exportação, indicando que os preços domésticos estão mais vantajosos em relação ao mercado externo. Esta é a maior vantagem observada desde abril de 2023, quando a média doméstica ficou 12,1% acima da paridade.

Paralelamente à valorização dos preços, os custos de produção do algodão para a safra 2025/26 apresentaram uma leve redução. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custeio por hectare caiu 1,05% em janeiro de 2025, em comparação com dezembro de 2024, sendo projetado em R$ 10.708,64 por hectare.

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Essa redução foi influenciada principalmente pela diminuição nos custos com herbicidas (-7,45%) e micronutrientes (-2,66%). Consequentemente, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi estimado em R$ 15.124,45 por hectare, representando um recuo de 0,36% em relação ao mês anterior.

Apesar da redução mensal nos custos, tanto o custeio quanto o COE permanecem 11,66% e 15,53% superiores, respectivamente, em relação à safra 2024/25. Para cobrir esses custos, os produtores precisarão alcançar um ponto de equilíbrio de 112,90 arrobas por hectare, um aumento de 15,94% em relação ao ciclo anterior.

Especialistas recomendam que os cotonicultores aproveitem os momentos de alta nos preços para garantir a rentabilidade da produção, especialmente diante das incertezas relacionadas ao rendimento da safra, causadas por fatores como o atraso na semeadura.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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