Mercados europeus operam estáveis enquanto siderúrgicas recuam após tarifas de Trump

O principal índice acionário da Europa operava próximo à estabilidade nesta terça-feira, após registrar um recorde na sessão anterior. O movimento ocorre em meio à cautela dos investidores diante da possibilidade de novas tensões comerciais, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevar as tarifas sobre metais.
O índice STOXX 600 recuava 0,07%, situando-se em 545,54 pontos.
Na segunda-feira, Trump anunciou um aumento na tarifa sobre o alumínio, elevando-a de 10% para 25%, sem exceções ou isenções. Além disso, o governo norte-americano deve divulgar ainda nesta semana tarifas recíprocas para países que impõem tributações sobre produtos dos EUA.
Diante desse cenário, o setor de recursos básicos registrava queda de 2%, com as siderúrgicas europeias – responsáveis por aproximadamente 15% das importações de aço dos EUA – sendo diretamente impactadas. As ações da ArcelorMittal e da Voestalpine recuavam mais de 1%, enquanto os papéis da Thyssenkrupp apresentavam uma desvalorização de 2,7%.
Apesar das medidas tarifárias, os investidores mantinham uma postura relativamente tranquila, avaliando que tais ações fazem parte da estratégia de negociação de Trump. Na semana anterior, o presidente norte-americano concordou em adiar por 30 dias a imposição de uma tarifa de 25% sobre produtos vindos do México e Canadá.
“O mercado percebe que se trata mais de uma retórica do que de uma decisão definitiva. É um estilo de negociação emocional”, analisou Giles Coghlan, estrategista-chefe da GCFX. “Dessa forma, os investidores evitam tomar decisões precipitadas com base em algo que pode ser revertido rapidamente.”
Desempenho das bolsas europeias
Nos principais mercados da Europa, o cenário era misto:
- Londres (FTSE 100): -0,03% (8.765 pontos)
- Frankfurt (DAX): +0,09% (21.930 pontos)
- Paris (CAC-40): +0,01% (8.007 pontos)
- Milão (FTSE MIB): +0,04% (37.256 pontos)
- Madri (Ibex-35): -0,06% (1.701 pontos)
- Lisboa (PSI 20): +0,25% (6.579 pontos)
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Exportações de Café no Sudeste Asiático: Vietnã Cresce, enquanto Indonésia Supera Expectativas

As exportações de café no Sudeste Asiático apresentaram resultados contrastantes nos últimos meses, com o Vietnã registrando aumento nos embarques, enquanto a Indonésia superou as expectativas para a temporada 2023/2024. No Vietnã, os embarques de café seguiram a sazonalidade, registrando crescimento no final de 2024 e início de 2025. Entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, o país exportou 11,44 milhões de sacas de café, um aumento em relação ao período anterior, embora ainda inferior aos 13,24 milhões de sacas exportadas na safra anterior. Esse desempenho se deve principalmente à menor produção e aos estoques reduzidos, como explica Laleska Moda, analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets.
Indonésia supera expectativas com aumento nas exportações
Por outro lado, a Indonésia tem apresentado resultados positivos, com suas exportações superando a média histórica. Os embarques da temporada 2024/2025, que ocorreram entre abril de 2024 e janeiro de 2025, somaram 6,49 milhões de sacas, um crescimento de 20% em relação às 5,41 milhões de sacas exportadas no mesmo período da temporada anterior (2023/2024). A recuperação da safra 2024/2025, aliada aos preços atrativos, impulsionou o aumento das exportações. A expectativa é de que os embarques totais da temporada 2024/2025 alcancem 7,9 milhões de sacas, representando um crescimento de 15%.
Laleska Moda também apontou que a estimativa para a safra 2025/2026 da Indonésia é de 11,6 milhões de sacas, um aumento de 3,7% em comparação com a safra anterior. No entanto, ela alerta que os preços elevados podem impactar o consumo e as exportações, embora os números devam permanecer dentro da média dos últimos anos.
Brasil: Volatilidade no Mercado de Café
No Brasil, as incertezas sobre a produção de café arábica continuam a gerar volatilidade no mercado. Na última semana, o contrato de café para maio de 2025 atingiu 410 c/lb, reflexo do clima adverso e da menor oferta do grão no país. Embora os futuros tenham recuado devido à previsão de chuvas, a analista destaca que os altos preços podem afetar a demanda, já que os varejistas resistem a repassar esses custos, o que dificulta as negociações ao redor do mundo. A volatilidade no mercado de café deverá persistir, com o mercado aguardando novas atualizações sobre a produção brasileira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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