Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina lideram busca por crédito digital para o agronegócio
Um levantamento da Nagro, fintech especializada em crédito 100% digital, revelou os estados brasileiros que mais solicitaram financiamento para a produção rural nos últimos anos. Minas Gerais ocupa a liderança, respondendo por 24% das operações. Na sequência, o Rio Grande do Sul registra 11% das solicitações, seguido por Santa Catarina (9,1%) e Paraná (9%), consolidando a região Sul como protagonista na busca por crédito digital para o setor agropecuário. Goiás completa o ranking dos cinco estados com maior demanda, com 7,8% das solicitações.
Perfil regional das solicitações de crédito
Apesar da relevância do Centro-Oeste na produção agropecuária nacional, os estados da região representam apenas 21% dos pedidos de financiamento. Segundo Gustavo Alves, CEO e cofundador da Nagro, esse comportamento reflete o perfil mais conservador dos produtores locais em relação à adoção de soluções digitais de crédito. “Os produtores do Sul têm mostrado maior receptividade às plataformas digitais, enquanto no Centro-Oeste ainda há uma resistência mais acentuada ao uso dessas ferramentas financeiras”, analisa.
O estudo, realizado entre 2022 e 2024, foi baseado em dados de mais de 79 mil produtores rurais que buscaram crédito junto à Nagro, independentemente de terem concluído a operação. As principais finalidades dos empréstimos foram a ampliação da produção, a aquisição de equipamentos, a modernização da armazenagem e a adoção de novas tecnologias no campo.
Inovação e financiamento impulsionam o agro brasileiro
O agronegócio segue como um dos motores da economia nacional, impulsionado por investimentos privados e políticas públicas de incentivo. O Governo Federal tem ampliado o suporte ao setor, oferecendo novas linhas de financiamento e incentivos agrícolas. No último ano, o Plano Safra destinou R$ 400,59 bilhões para o setor, um aumento de 10% em relação a 2023, reforçando o compromisso com a modernização da produção rural.
Para Gustavo Alves, as parcerias entre fintechs e produtores são fundamentais para garantir o crescimento do setor e a sustentabilidade das cadeias produtivas. “O acesso a crédito digital facilita a adoção de novas tecnologias, melhora a produtividade e fortalece a competitividade do agronegócio brasileiro. Com inovação e planejamento financeiro, os produtores conseguem equilibrar expansão econômica e preservação ambiental, garantindo um futuro promissor para o setor”, conclui.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Mercado de Trigo Mantém Ritmo Lento e Preços Estáveis
O mercado de trigo no Rio Grande do Sul segue com baixa movimentação, influenciado principalmente pela pressão exercida pelas farinhas, segundo a TF Agroeconômica. Os moinhos locais já fecharam praticamente todas as suas posições para fevereiro e agora direcionam suas atenções para as compras do mês de março. Enquanto isso, moinhos de fora do estado permanecem ausentes, adquirindo apenas volumes pontuais. O trigo importado da Argentina registrou uma alta de US$ 7 por tonelada, alcançando US$ 235 FOB Up River, enquanto o trigo uruguaio é comercializado no estado a valores entre US$ 265 e US$ 270 CPT moinho, dependendo da localização.
No segmento de exportação, o foco do mercado está no fechamento de posições conforme a programação de embarques. Os compradores estão ofertando R$ 1.280,00 para embarques entre 15 de fevereiro e 15 de março, com pagamento previsto para a segunda quinzena de março. Para trigos de maior qualidade, os preços chegam a R$ 1.330,00 no interior. No melhor momento do câmbio, o trigo Milling atingiu R$ 1.310,00 no porto, mas sem registro de negócios. Também foram observadas negociações pontuais para trigo destinado à ração a R$ 1.300,00 no porto. O preço da saca em Panambi permaneceu estável em R$ 65,00.
Em Santa Catarina, o mercado se mantém estável, com preços oscilando entre R$ 1.400,00 CIF em Mafra e R$ 1.500,00 em Pinhalzinho. A principal movimentação ocorre no segmento de trigo importado, cujos preços ultrapassam R$ 1.700,00 no porto e chegam a R$ 1.800,00 no interior. Em relação aos valores pagos aos produtores, houve uma elevação em Joaçaba, onde a saca passou a ser comercializada a R$ 74,33. Em outras localidades, como Canoinhas, os preços se mantiveram em R$ 72,00 por saca.
No Paraná, o aumento nos custos de frete tem pressionado os preços FOB, que variam entre R$ 1.400,00 e R$ 1.500,00 CIF para os moinhos da região centro-sul, com entregas programadas para fevereiro e março. O trigo importado da Argentina, adquirido no ano anterior, está sendo negociado entre US$ 280 e US$ 290 no porto. Já o trigo paraguaio foi registrado a R$ 1.410,00 CIF no Oeste do estado. A média do preço da saca no Paraná, conforme dados do Deral, teve um leve aumento para R$ 72,92, refletindo um lucro médio de 6,11% para os produtores, impulsionado pela redução no custo de produção para R$ 68,68.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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