Ministério da Saúde e CGU alinham estratégias para aprimoramento da auditoria no SUS

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DenaSUS), recebeu, na quinta-feira (13), representantes da Controladoria-Geral da União (CGU) para um encontro estratégico voltado ao fortalecimento dos processos de auditoria interna governamental em âmbito nacional.
Organizado pela Coordenação-Geral de Avaliação, Qualidade e Auditorias Especiais (CGESP) do DenaSUS, a atividade buscou revisar as práticas atuais de auditoria, aprimorar o ProQuali e incentivar o intercâmbio de experiências entre as equipes, reforçando o compromisso com a modernização nos trabalhos de auditoria no SUS por meio do sistema on-line e-CGU.
Fortalecimento da qualidade em auditoria
A equipe do DenaSUS apresentou as iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade da auditoria, destacando o programa de Gestão e Melhoria da Qualidade do DenaSUS (ProQuali), lançado há seis meses pelo Ministério da Saúde. O diretor do DenaSUS, Alexandre Rodrigues, reforçou o compromisso do departamento com a qualidade e evidenciou a importância do acesso ao e-CGU para aprimorar as práticas de auditoria no SUS. “Encaminhamos um ofício à CGU solicitando acesso ao sistema e-CGU, com o intuito de internalizá-lo no Ministério da Saúde. Nossa expectativa é que, após o domínio completo da ferramenta, possamos expandi-la para os componentes do Sistema Nacional de Auditoria (SNA)”, afirmou.
A coordenadora-geral da CGESP, Aparecida Dantas, ressaltou a relevância do nivelamento de informações e conceitos no Projeto de Implantação do IA-CM, destacando que a adesão dos servidores ao ProQuali tem sido fundamental para impulsionar uma mudança cultural no DenaSUS e promover a padronização dos processos de auditoria. Ela completou afirmando que o objetivo é garantir que todas as etapas da autoavaliação sejam conduzidas com rigor técnico, permitindo um avanço sólido na maturidade do departamento.
“A qualificação contínua da equipe e a padronização dos processos são essenciais para que o DenaSUS alcance um novo patamar de excelência na auditoria governamental”, destacou Aparecida Dantas. Durante o encontro, a equipe técnica do DenaSUS apresentou o histórico das ações norteadoras do projeto e o método utilizado para a primeira autoavaliação da maturidade, com base no modelo IA-CM.
Sérgio Filgueiras de Paula, coordenador-geral da CGU, detalhou pontos técnicos sobre o uso do sistema e destacou que a adaptação dos normativos internos do DenaSUS às normas internacionais de auditoria é fundamental. Segundo ele, a convergência com padrões internacionais fortalece a credibilidade dos processos internos e amplia a eficiência das auditorias realizadas.
A reunião consolidou a parceria entre DenaSUS e CGU quanto à implementação de melhores práticas de auditoria. Daniel Gontijo Motta, coordenador-geral de Auditoria da Área de Saúde da CGU, disponibilizou a equipe para suporte técnico durante a fase de implementação das ações de melhoria da qualidade. Ele ressaltou que essa colaboração institucional é essencial para a evolução dos processos de auditoria interna governamental e para a qualificação dos servidores.
IA-CM
Em auditoria, IA-CM é a sigla para Internal Audit Capability Model (Modelo de Capacidade de Auditoria Interna). Este modelo é um quadro de referência utilizado para avaliar a eficácia da função de auditoria interna dentro de uma organização. O IA-CM ajuda a identificar o nível de maturidade da auditoria interna, desde um estágio inicial até um estágio avançado, com foco em áreas como governança, gerenciamento de risco, controle interno e a habilidade de agregar valor para a organização. O objetivo é aprimorar continuamente as capacidades de auditoria interna para melhor suportar os objetivos estratégicos da organização.
Tania Mello
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde


SAÚDE
Ministro Alexandre Padilha recebe familiares de vítimas da Covid-19

Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em seu gabinete representantes de associações e familiares de vítimas que entraram para as estatísticas de milhares de vidas perdidas durante a pandemia de Covid-19. “Resiliência é a palavra que utilizo para resumir este encontro hoje. O enfrentamento à Covid-19, seja dos trabalhadores ou das famílias, é uma prova enorme de resiliência. Resiliência do SUS, do povo brasileiro, da ciência”, afirmou o ministro, reforçando que articula a criação de um Grupo de Trabalho – coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – para propor um modelo de estrutura para que cada estado possa enfrentar melhor situações de surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas.
Há exatos cinco anos, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, declarou que os países deveriam adotar uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da pandemia. Na época, o Brasil não adotou os mecanismos sugeridos pela OMS, vindo o país a registrar mais de 700 mil óbitos.
Na reunião com o ministro Padilha, participaram a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação de Vítimas da Covid-19 (Avico); a Associação Vida e Justiça; o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES); a Coalização Nacional Orfandade e Direitos; a Fiocruz; o Instituto Questão de Ciência; a atual presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano e o presidente do CNS durante a pandemia, Fernando Pigatto. “É importante que a gente tenha, no Brasil, uma política de estado mais estável”, defendeu a nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão.
O dia 11 de março é doloroso para Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe para a Covid-19. “Quero justiça e que pessoas sejam responsabilizadas pelos crimes de saúde pública e pela divulgação de fake news que cometeram”, afirmou.
Kátia Castilho perdeu a mãe e o pai por Covid-19. A mãe, segundo ela, foi vítima de uma empresa acusada de promover tratamentos para a doença sem eficácia comprovada. “Março e abril foram os meses que perdi meus pais. A gente precisa que o Ministério da Saúde olhe mais para nós. Não podemos ser esquecidos”, declarou.
A advogada Bruna Morato depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “O que me traz aqui são dois sentimentos: esperança e indignação. A minha resistência está relacionada à rede apoio a esses parentes e associações”, disse, solicitando ao Ministério da Saúde ampliação do apoio na assistência aos familiares das vítimas.
A presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, Paola Falceta, defendeu a criação de uma política de saúde mental com linha de cuidado para familiares órfãos como método de preparo para os sistemas de saúde em caso de novas pandemias. “Grande parte da população utiliza o SUS e, provavelmente, teremos outras pandemias. Quanto antes tivermos protocolos, melhor”, defendeu.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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