Brasil
Ministério da Saúde promove nesta sexta (24) o 2° Encontro de Gestão do Trabalho na Saúde
Nesta sexta-feira (24), às 14h, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), realiza virtualmente o 2° Encontro de Gestão do Trabalho na Saúde (2° EnconTrabs).
A transmissão será ao vivo, pelo canal do DATASUS, no YouTube.
O evento reúne gestoras e representante do Ministério Público do Trabalho (MPT) para debater temas relacionados à Gestão do Trabalho na Saúde (GTS), com o objetivo de apoiar o fortalecimento e a integração das áreas de GTS dos estados, municípios e Distrito Federal.
A secretária da SGTES, Isabela Pinto, irá participar do 2° EnconTrabs, que tem como tema o Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde e Segurança da Trabalhadora e do Trabalhador do SUS (PNAIST/SUS). A coordenadora-geral de Gestão e Valorização do Trabalhado na Saúde (CGVATS) e responsável pela proposta do programa, Erica Bowes, também participará do evento.
A ocasião possibilita o diálogo plural e diversificado, que oportuniza a partilha de saberes e atuações para a construção de uma política pública baseada em múltiplos conhecimentos e estratégias voltadas à qualificação do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao destacar a importância do Encontrabs, o diretor substituto de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS), Gustavo Hoff, pontua que “o Ministério da Saúde, comprometido com o desenvolvimento de políticas públicas, tem se dedicado a um trabalho participativo e democrático, envolvendo diversos atores e atrizes, como representantes do controle social, gestores, trabalhadores, além de representantes do SUS, outros ministérios e instituições, para fortalecer a atuação da gestão do trabalho na área da saúde”.
Também participarão da discussão a coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalhado da Saúde (COSSETS), Flávia Ferreira; a coordenadora nacional de Promoção da Regularidade do Trabalho na Administração Pública (CONAP), do MPT, Séfora Char; a secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (SindSaúde-BA), Ana Carina Dunham, a vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB), Ana Carina Dunham; e a subcoordenadora de Gestão do Trabalho na Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN), Ingrid Beatriz.
Mais informações sobre o 2° EnconTrabs podem ser solicitadas pelo e-mail degerts@saude.gov.br ou pelo telefone (61) 3315-3767
Sobre o programa
O Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde e Segurança da Trabalhadora e do Trabalhador do SUS surge como uma resposta às demandas de trabalhadores da Saúde e deve estar articulado com ações de outras áreas e setores. O programa busca colaborar com outras secretarias da pasta, com diversos ministérios e com as secretarias estaduais de Saúde na implementação de medidas que garantam condições de saúde e segurança de trabalhadores do SUS, construindo ambientes de trabalho livres de violência e com respeito aos direitos fundamentais.
Assista ao vivo
Laianny Efel
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
SAÚDE
Comitiva do Ministério da Saúde visita abrigos de migrantes em Boa Vista
A comitiva do Ministério da Saúde enviada a Roraima visitou, no último fim de semana, todos os 8 abrigos de migrantes erguidos em Boa Vista – além deles, houve visitas às instalações da Operação Acolhida em Pacaraima, na fronteira entre Brasil e Venezuela, durante a semana. A equipe, formada por integrantes das secretarias Executiva (SE), de Atenção Primária (Saps), de Atenção Especializada (Saes) e da Força Nacional do SUS (FN-SUS), conversou com gestores e beneficiários para avaliar as complexidades do local na recepção dos migrantes que vêm do país vizinho.
Os especialistas do ministério estiveram no abrigo Janokoida, no Rondon 1 – o maior de pessoas migrantes da América Latina -, passando também pelo Rondon 5 e pelo Abrigamento Temporário de Refugiados (ATR-2), bem como no Posto de Recepção e Apoio (PRA), no Jardim Floresta e no Pricumã, finalizando a sessão de visitas no Waraotuma a Tuaranoko, destinado a comunidades indígenas.
Há 6 mil pessoas abrigadas em Boa Vista, além das 579 alojadas em Pacaraima. Para além dos números, são mulheres com crianças nos braços, homens com filhos maiores no encalço, netos com seus avôs. Pessoas que chegam ao Brasil em busca de emprego, serviços de saúde e melhores oportunidades para os filhos. “Vim em busca de trabalho, consegui e já estou para trazer minha família”, comenta Jesús, 29, que hoje atua como ajudante de pedreiro na capital roraimense.
Enxergam no Brasil uma oportunidade. “Estou aqui há seis meses e mal consigo acreditar”, conta Javier, 54 anos, que sofre de miocardiopatia. “Já estou na fila para tratamento e possivelmente na próxima semana já consiga um diagnóstico mais preciso”, explica o beneficiário do abrigo Pricumã, no bairro homônimo, na capital do estado.
O atendimento em saúde a essas comunidades de pessoas migrantes, tanto em Boa Vista quanto em Pacaraima, são feitos na atenção primária local, através das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por onde entram no Sistema Único de Saúde (SUS) e, por força constitucional, têm garantido o atendimento e encaminhamento para tratamentos de maior complexidade, caso necessário.
Consultora técnica da FN-SUS, a antropóloga Camila Medeiros identificou algumas complexidades que, apesar dos esforços dos gestores locais, apresentam-se na lida com as pessoas em trânsito. “Como desafios, nos foram apresentadas as barreiras linguísticas de acesso à saúde e, também, a necessidade de mediação entre o saber tradicional e o saber biomédico, em que há margem para divergências sobre o que se considera a condução mais adequada dos processos terapêuticos”, pontua.
No Centro de Coordenação e Interiorização (CCI), onde os migrantes são encaminhados à interiorização, diversas empresas se apresentam com interesse em contratar os migrantes. De acordo com Niusarete de Lima, representante do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), há uma checagem dos antecendentes das instituções, como possível presença na lista de trabalho análogo à escravidão, e se estiver tudo certo, as vagas são ofertadas aos migrantes.
“Atualmente, são pelo menos seis empresas que têm setores de recursos humanos já dentro do CCI”, conta ela. Em 2024, foram 21.802 venezuelanos transferidos a outras cidades. E, desde 2018, esse número chega a 144.503 pessoas interiorizadas.
Povos tradicionais
O abrigo Waraotuma a Tuaranoko (“espaço dos warao”), o maior destinado a indígenas da América Latina, com capacidade para 1.500 pessoas – hoje conta com 1.362 ocupantes. Lá, o esporte é visto como essencial.
“Os warao são muito competitivos, querem ganhar em todos os aspectos. Venceram campeonatos municipais de futebol e chegaram a ganhar com folga do time formado pelos militares da Operação Acolhida”, brinca Nádya Silveira, gestora do local. Conhecidos como “povo da água”, porém, os warao não são a única etnia presente no local. Apesar de serem majoritários – representando 70% dos beneficiários – há também representantes de outros sete grupos étnicos no Tuaranoko.
Há, também, muitos artesãos e artesãs, sobretudo entre as comunidades tradicionais. Com traços de ancestralidade, cunham produtos que são vendidos em feiras dentro dos próprios abrigos ou ao redor de Boa Vista, com preços de R$ 10 a R$ 180, e, em maior parte, feitos a partir da fibra do buriti. Para Camila, da FN-SUS, há uma relação de respeito às tradições de cada povo. “Há uma preocupação com a participação comunitária e o respeito às especificidades culturais de cada etnia, como a organização de comitês que engajam os grupos no planejamento e condução das ações para o abrigo”, comenta.
Fake news e incertezas
A comitiva do Ministério da Saúde está em campo para avaliar como pode auxiliar para que não haja desassistência aos migrantes e para que o acréscimo gerado pelo fluxo migratório não gere gargalos e prejudique o atendimento à população local. A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que atende os migrantes na região havia suspendido os serviços na última semana. Na segunda-feira (3), o atendimento foi normalizado no Posto de Triagem (PTrig) e no PRA.
Dentro dos abrigos, é frequente perguntas a respeito do futuro de quem já se deslocou de um país a outro. Com a disseminação de informações falsas, pessoas migrantes e refugiadas passam a temer as consequências da saída de agências humanitárias da região, o que implicaria em desassistência a quem mais precisa.
Olavo David
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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