Ministério da Saúde reúne entidades para alinhar estratégias no enfrentamento da dengue

Para definir ações coordenadas para as áreas mais afetadas pela dengue, especialmente nas regiões Sudeste e Sul do país, o Ministério da Saúde promoveu, na quinta-feira (13), uma reunião estratégica do Centro de Operações de Emergências (COE) Dengue e outras Arboviroses. O encontro reuniu representantes das secretarias estaduais e municipais de saúde, conselhos regionais e entidades da sociedade civil para alinhar estratégias e reforçar a colaboração no enfrentamento da doença. A iniciativa foi conduzida pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).
De acordo com os dados mais recentes apresentados, o Brasil registrou cerca de 281 mil casos prováveis de dengue até o momento, com 98 óbitos confirmados e 310 em investigação. A região Sudeste concentra 70% desses casos, com destaque para o estado de São Paulo, que apresenta 165 mil casos e 79 mortes. O aumento da circulação do sorotipo 3 do vírus, também conhecido como DENV-3, que não causava epidemias no Brasil há 17 anos, preocupa as autoridades, pois a população não possui imunidade para este tipo de vírus, o que pode resultar em casos mais graves.
Rivaldo Venâncio da Cunha, secretário adjunto da SVSA, destacou a importância da colaboração entre os profissionais de saúde e os conselhos profissionais. O secretário adjunto enfatizou que os médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais na linha de frente são essenciais para o diagnóstico e tratamento adequados, e que sua participação ativa nas discussões e ações é fundamental para reduzir a mortalidade. “Nossa meta é que essas entidades sejam parceiras ativas na redução da letalidade da doença no Brasil”, afirmou.
Foi discutido o fortalecimento das parcerias entre as esferas estadual, municipal e federal, com o objetivo de descentralizar as ações e garantir uma resposta rápida e coordenada. A integração dos conselhos profissionais é vista como essencial para disseminar as melhores práticas e orientações para os profissionais de saúde, especialmente no que diz respeito à identificação precoce dos sinais de alarme da dengue.
No Sul do Brasil, estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentaram uma redução no número de casos, com Santa Catarina registrando apenas 4 mil casos nas primeiras semanas do ano. No entanto, as autoridades alertam para a necessidade de manter a vigilância ativa para evitar novos surtos.
A reunião também abordou o aumento da vulnerabilidade da população idosa à doença, com a média de idade das vítimas fatais sendo superior a 60 anos. Os profissionais de saúde foram orientados a ter um cuidado especial com este grupo, dada sua maior fragilidade frente ao vírus.
O Ministério da Saúde continuará acompanhando de perto a situação e convocando novas reuniões do COE para ajustar as estratégias conforme a evolução do cenário. “O enfrentamento da dengue é uma responsabilidade coletiva e que, com a colaboração de todos os envolvidos, será possível minimizar os impactos dessa epidemia no Brasil”, concluiu Rivaldo.
João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde


SAÚDE
Ministro Alexandre Padilha recebe familiares de vítimas da Covid-19

Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em seu gabinete representantes de associações e familiares de vítimas que entraram para as estatísticas de milhares de vidas perdidas durante a pandemia de Covid-19. “Resiliência é a palavra que utilizo para resumir este encontro hoje. O enfrentamento à Covid-19, seja dos trabalhadores ou das famílias, é uma prova enorme de resiliência. Resiliência do SUS, do povo brasileiro, da ciência”, afirmou o ministro, reforçando que articula a criação de um Grupo de Trabalho – coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – para propor um modelo de estrutura para que cada estado possa enfrentar melhor situações de surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas.
Há exatos cinco anos, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, declarou que os países deveriam adotar uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da pandemia. Na época, o Brasil não adotou os mecanismos sugeridos pela OMS, vindo o país a registrar mais de 700 mil óbitos.
Na reunião com o ministro Padilha, participaram a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação de Vítimas da Covid-19 (Avico); a Associação Vida e Justiça; o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES); a Coalização Nacional Orfandade e Direitos; a Fiocruz; o Instituto Questão de Ciência; a atual presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano e o presidente do CNS durante a pandemia, Fernando Pigatto. “É importante que a gente tenha, no Brasil, uma política de estado mais estável”, defendeu a nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão.
O dia 11 de março é doloroso para Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe para a Covid-19. “Quero justiça e que pessoas sejam responsabilizadas pelos crimes de saúde pública e pela divulgação de fake news que cometeram”, afirmou.
Kátia Castilho perdeu a mãe e o pai por Covid-19. A mãe, segundo ela, foi vítima de uma empresa acusada de promover tratamentos para a doença sem eficácia comprovada. “Março e abril foram os meses que perdi meus pais. A gente precisa que o Ministério da Saúde olhe mais para nós. Não podemos ser esquecidos”, declarou.
A advogada Bruna Morato depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “O que me traz aqui são dois sentimentos: esperança e indignação. A minha resistência está relacionada à rede apoio a esses parentes e associações”, disse, solicitando ao Ministério da Saúde ampliação do apoio na assistência aos familiares das vítimas.
A presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, Paola Falceta, defendeu a criação de uma política de saúde mental com linha de cuidado para familiares órfãos como método de preparo para os sistemas de saúde em caso de novas pandemias. “Grande parte da população utiliza o SUS e, provavelmente, teremos outras pandemias. Quanto antes tivermos protocolos, melhor”, defendeu.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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